Não por acaso, assim procurei tratar uma possível queda do Coritiba para a segunda divisão nacional. Afinal, o ano que chega ao fim era especial. Nenhum de nós poderá ver e conviver nos festejos do segundo centenário do time coxa-branca. A manutenção na elite do nosso futebol poderia ser considerada, em um ano de derrotas, muito mais que a conquista de um título.
Parece, contudo, que a preocupação dos comandantes esteve centrada nas festas. O mais importante — o futebol — fora deixado de lado, para infelicidade da massa torcedora. Para ninguém dizer que não houve investimentos no futebol, os diretores fizeram apenas uma aposta frustrada. Contrataram um grande jogador, Marcelinho Paraíba. Com esse procedimento — aceitável, pois se trata de um bom jogador —, pagaram pela desunião no grupo provocada pelo desnível salarial.
O time sucumbiu. A derrocada foi provocada por uma somatória de erros administrativos, desmandos internos em profusão, uma falta de união motivada por egoísmo, falta de sensibilidade ou por uma dose exagerada de auto-suficiência, vaidade, arrogância e prepotência dos gestores do clube. Chega de G9. Eles se acham donos do clube.  
Meus amigos, principalmente para quem não estava no estádio e não viu as imagens pela televisão, posso dizer com segurança: foi comovente ver os olhares marejados dos torcedores logo após o fracasso do Coritiba. Era possível ver lágrimas nos olhos de homens, mulheres e crianças. A tristeza foi muito grande. Porém, isso não os atos de selvageria provocados por parte da torcida. Aliás, da torcida organizada. O Couto Pereira transformou-se em um campo de batalha. E a batalha deixará cicatrizes não apenas em pessoas, mas no clube.
O Coritiba sofrerá punição exemplar.  A esperança que fica é que as tais punições se concentrem apenas nos mandos de jogos a serem cumpridas na próxima temporada e em multas pecuniárias. Pois, para tais atos de vandalismo, cabe até uma canetada. E um rebaixamento para a terceira divisão não está descartado. Assim, ficaria mais visível a incompetência dos atuais comandantes. E, no ano mais importante da história do Coritiba, estaria configurada aquilo que denominei de tragédia.

Fim
Em todo começo de Brasileirão, o torcedor fica na expectativa, para ver até aonde o time de coração vai chegar. Ninguém pensa no rebaixamento, somente em título ou uma vaga para Libertadores. Mais um campeonato se acaba, e o Atlético por não ser diferente dos últimos anos, conseguiu o “grandioso” 14º lugar. Para um time que fez apresentações ridículas, em que muitos jogos entrou em campo apenas por entrar, foi uma colocação justa.
Como já citei, tirando Paulo Baier e Valência, pode-se começar do zero. Já começa a ficar “assustador” — palavra do nosso “diretor de futebol” sobre contratações. O mercado está difícil. Vamos ser bem sinceros: se acha que não dá para montar um time competitivo com mais de 22 mil sócios, seria melhor entregar o chapéu. Aqui é Atlético, clube que tem a maior e mais apaixonada torcida do Estado. Se não está acostumando com a grandeza de um clube assim, deveria voltar às origens.
Agora existe um outro fator mais complexo ainda. “Eles” foram rebaixados, em anos passados que isso aconteceu, fizemos times coadjuvantes no Campeonato. Será que novamente vai acontecer a mesma coisa?
A torcida não merece mais chegar às ultimas rodadas do Brasileirão e ficar torcendo para não ser rebaixado. Vamos voltar a mostrar para todo o Brasil o nosso diferencial. Chega de pensamentos negativos. Esperamos que em 2010 aqueles que venham vestir o manto sagrado, tenha raça e determinação, porque a camisa rubronegra só se veste por amor!
Um Ultra abraço!

É necessário mudar
Lamento profundamente as ações violantes de alguns torcedores que invadiram o campo do Couto Pereira após o fim do jogo contra o Fluminense. A atitude não espelha o sentimento da maioria das 33 mil pessoas que lá estavam. A violência precisa ser punida com rigor.  
O time caiu no campo. Faltou bola. Este elenco é fracassado e precisa ser reformulado de cima a baixo. Quem não tiver contrato além de 1º de janeiro de 2010 que vá embora. Que se subam jogadores da base e que a eles ganhem apoio no ano que vem.
A diretoria falhou enormemente e precisa ser responsabilizada. Sua história chegou ao fim. Eles deveriam deixar o Clube. É hora de rever conceitos. O Coxa precisa de um profundo choque de gestão se quiser voltar à elite em 2010.
A torcida sofrerá com a queda, mas é um fato e precisa ser tratado com inteligência e muito, muito trabalho. Recomeça a contar sua história, com o pé direito.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona

Avalanche – mais atrações!
Estão confirmadas as atrações da Avalanche’09, que ocorrerá neste dia 19 de dezembro: Bateria da Fúria Independente, banda Crazy Barbie (Guns’n’Roses Cover), banda Jumping Jack (Rock dos anos 60 e 70), DJ “Raposão” e uma composição de paranistas integrantes de bandas de pagode da Capital. O show (entrada franca) terá início após a chegada da “Avalanche” na Vila Capanema e ocorrerá em palco montado no estacionamento, fazendo parte das festividades dos vinte anos do tricolor!

A lamentar
Nada há a dizer sobre o ocorrido neste domingo, não apenas no Alto da 15, mas por toda a cidade. As imagens (que correram o mundo) demonstram claramente como ditos “torcedores” prejudicaram a imagem de uma sede da Copa de 2014. A sociedade espera por uma exemplar punição aos culpados.

Jantar dos 20 anos
Após a Avalanche’09, a Paran@utas organizará jantar alusivo ao evento e aos vinte anos do tricolor no restaurante Dom Antônio. Ao preço de R$ 35,00 (com 10% incluso) o torcedor terá direito ao tradicional cardápio, além de água, refrigerantes e vinho à vontade. Os convites estarão à venda até amanhã. Para adquirir convites, envie e-mail para [email protected] com o seu nome, telefone e quantidade de convites, colocando nome e idade de todos. Comparecerão ao evento nomes importantes da história do clube.
Teu destino é vitória!