Tumultuada

A semana passada foi um pouco diferente no Atlético. Desligamento de jogadores, Paulo Carneiro mandado embora, time reserva indo jogar em Belo Horizonte e, se não bastasse, dia 27 tem assembleia no clube, onde muita coisa pode acontecer. Falando sobre o jogo, foi surpreendente o desempenho das apostas. Paulo Autuori manteve o mesmo esquema tático e, se os jogadores tivessem um pouco mais de experiência, poderíamos ter saído com os três pontos.
Amanha já tem Copa do Brasil, contra o Grêmio, na Baixada. Está na hora de voltarmos a ganhar. Muitos jogadores foram poupados visando a este jogo; então, nada mais justo conseguirmos um resultado positivo para termos vantagem no jogo de volta. Agora, só uma pergunta: será que até o final do campeonato o Atlético vai ter um pênalti a seu favor?
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


Um mesmo time com jeito de outro time
A vitória de 2 a 1 sobre o Santos, com gols de Kleber (em ótima fase na temporada) e Iago (um baita golaço!), foi importantíssima. O Coxa fica fora da ZR enfrentando um time que está nos primeiros lugares. O Coxa foi bastante guerreiro, voltou a jogar com raça e com atitude ofensiva. E, nitidamente, melhor organizado em campo.
A vitória vale ser celebrada, mas não se pode perder o foco: o Cori está numa posição perigosa na tabela e não pode cometer vacilos (como num lance extremamente infeliz de João Paulo).
A evolução do posicionamento e de uma proposta de jogo mais ofensiva ficou evidente nesses três jogos com Carpegiani.Um mesmo time com jeito de outro time.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Desandou!
O Paraná perdeu o ruma nas mãos de Marcelo Martelotte. O treinador não foi capaz de, com tempo para trabalhar, fazer o elenco apresentar algum padrão, alguma jogada ensaiada, enfim, algo que possa trazer competitividade à equipe. Não podemos esquecer que o elenco é limitado e que não se pode exigir de alguns atletas algo que não tenham capacidade de entregar. Mesmo assim, a Segundona deste ano está repleta de elencos limitados, mas que, dentro do que podem, conseguem apresentar algo.
O aproveitamento de Martelotte é menor que o de Claudinei. Vavá, que fora afastado, foi ao vestiário no último jogo para conversar com os jogadores. Isso faz pensar sobre quem realmente manda no futebol paranista, o que leva a questionar sobre qual a real função de Hélcio.
O Paraná não vence desde a partida do Bragantino. Somou apenas 3 pontos dos últimos 18 disputados, sem nenhuma vitória. Assim, afasta-se do G4, aproximando-se da ZR, mudando o foco para, ao invés do acesso, novamente disputar a manutenção na Segundona. Seja lá onde for brigar o Paraná, Karanga e Christian parecem ser fundamentais, mas precisam de ritmo.
Outro fato a ser destacado é que Lúcio Flávio tem que ser proibido de cobrar penalidades. O time não pode mais desperdiçar oportunidades apenas visando resgatar o futebol inexistente de um artilheiro que não faz gols. Isso só demonstra a falta de comando. Quem é o responsável para afastar Lúcio Flávio da incumbência de cobrador? Martelotte, Hélcio ou Vavá?
O Paraná perdeu o rumo e não parece ter um comandante ou ao menos um foco no acesso. A mudança de treinador (até pela falta de opções viáveis no futebol) não deve mudar nada na equipe. Mas talvez o afastamento efetivo de quem tumultue o ambiente possa ser o início da retomada por alguma justa pretensão paranista. Enquanto quem afastar treinadores e atletas seguir interferindo no vestiário, nada mudará.
Força Tricolor

David Formiga | [email protected]