Edílson de Souza
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Um salto, bem alto…
Imagino que ao olhar na tábua de classificação e ver que o time a ser enfrentado está na rabeira da competição, trouxe ao grupo de jogadores coritibanos certa indolência, um inevitável relaxamento. Nos, somos os melhores, podemos e vamos vencer do jeito e na hora que bem quisermos. E foi assim nos primeiros minutos. Então, pode até parecer contraditório, mas a fragilidade do adversário foi preponderante para a derrota do Coritba, na cidade de Ipatinga.

O adversário realmente é muito fraco. Mas, quando viram que o forte Coritiba não queria jogo foram para cima e conquistaram uma goleada impiedosa.

O trabalho do analista de futebol é elogiar quando dos bons trabalhos e criticar na hora que atores merecem critica. Por exemplo, no jogo do Coritiba contra o Bahia, o desempenho do técnico Nei Franco, nos vestiários foi fundamental. Mexeu na forma do time jogar e venceu muito bem. Foi muito elogiado pelos cronistas especializados. No entanto, contra o Ipatinga o seu desempenho foi abaixo da critica. Parecia ver outro jogo e o resultado de suas alteração pode ser verificado no placar.

Um treinador, na maioria das vezes não ganha uma partida de futebol. Pois, são os jogadores que resolvem o problema em campo. Contudo, por obvio, com seus erros, facilita em muito, a conquista de uma derrota humilhante, como foi no ultimo sábado.

Na defeesa, sempre!
Do topo para o meio da tabela em apenas algumas rodadas foi um pulinho. Essa é a realidade atual do time paranista. São quatro derrotas contabilizadas nas últimas apresentações. E para ajudar, uma partida complicada na cidade de São Caetano, contra um dos melhores times da competição.

Mesmo que haja uma enorme preocupação, o que fica na cabeça do torcedor é a lembrança daquela apresentação contra o Náutico. É muito difícil de conceber que um time que foi capaz de liderar o campeonato por algumas rodadas tenha caído tanto de produção. Será que fatores externos são tão fortes a ponto de derrubar esse grupo de jogadores e tirar deles a vontade de vencer? Será que os atletas esqueceram de como se deve praticar um bom futebol? Ou será que tudo que vimos no início da competição não passou de uma miragem?

Particularmente, entendo que há limitações técnicas em todos os setores do time. As vitórias alcançadas foram muito mais frutos da empolgação, do preparo físico, do desconhecimento dos atletas que chegaram ao clube, do despreparo dos adversários, do que propriamente de uma qualidade mais apurada do Paraná Clube.

Para voltar a vencer, deve-se promover uma mudança de pensamento. Primeiro, o convencimento de que existe uma limitação que é visível. Saber jogar com essas limitações. De nada adianta querer sair para jogar de igual para igual com todos os adversários. Será suicídio.
O Paraná Clube obteve os seus melhores resultados quando soube valorizar a marcação em detrimento de buscar o jogo ofensivo. Então, o melhor a ser feito é ter equilíbrio e lembrar que um empate fora de casa é um belo resultado.

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Gabriel Barbosa
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Invenção!
Só não tirei o garoto antes para não queimar ele! Não seria melhor Carpegiani colocar o garoto no banco e aos poucos ele ir entrando e ganhar ritmo de jogo. Contra o Palmeiras foi a invenção com Gustavo, agora Marcelo, qual será a próxima?

A torcida não consegue acreditar que depois de todas essas contratações ainda não temos um time competitivo. Qual será o real motivo para isso? Só formos analisar as partidas disputadas após copa do mundo, a cada jogo tivemos uma formação diferente, com esquemas diferentes. Se existisse padronização não estaríamos melhor? O jogo em si teve de tudo. Uma torcida que não merece esse sofrimento todo. Não pode o time estar se arrastando no campeonato, e a média de público a cada partida aumenta mais. Poderiam os jogadores reconhecer um pouco isso, e se esforçar mais dentro de campo. Não conseguimos ainda enxergar um líder dentro de campo.

Sobre o jogo teve um lance que maestro Paulo Baier poderia ter feito um toque por cobertura para Bruno Mineiro, mas resolveu chutar, após o lance horroroso, Bruno olha para Paulo Baier que se quer pede desculpas.

O que está havendo no grupo? Será que novamente teremos que voltar a fiscalizar? Foi uma vitória importante para sairmos da zona de rebaixamento, mas chegou a hora da diretoria ligada ao departamento de futebol começar a trabalhar. Não pode mais deixar acontecer de jogador aparecer do nada e ser titular. Agora se a diretoria de futebol está apenas cumprindo ordens seria bom deixar claro para a torcida!

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Sem “acidentes” daqui para frente
Ney Franco tratou a vexatória derrota de 5×1 para o Ipatinga como um acidente. Então, que daqui para frente, se trabalhe para evitar acidentes contra times que estejam na Zona do Rebaixamento… da Série B.

É bom lembrar para situacionar. O discurso está muito bonitinho, do rendimento altíssimo na temporada. Certo, mas é bom lembrar, que estamos na Série B. Era para ser diferente, para um time com objetivo único de subir esse ano?

Agora é encarar o Duque de Caxias, terça-feira à noite, em Joinville. E que levem a CIPA na delegação, pois o time carioca é um dos que mais cresceu depois da volta da Copa do Mundo.

Simples: se virem! Vençam o jogo. É obrigação depois da vergonha que nos fizeram passar em Minas.

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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Paraná Clube, perspectivas e chances para 2010
Quinze partidas já foram disputadas pelo primeiro turno da segundona de 2010 e atualmente o tricolor, que já liderou a competição durante a copa do mundo, está mais próximo da Zona de rebaixamento do que do G4, grupo que conquista o direito de disputar a elite do futebol nacional.

Com aproveitamento de 42% dos pontos disputados o tricolor ocupa a 12ª. posição no certame. Graças aos gols marcados antes da parada, o tricolor ainda segue com saldo positivo (quatro), sendo o 6º. pior ataque (20 gols). Por outro lado, a defesa segue bem no geral, sendo a 4ª. melhor (16 gols).

Parte da queda do rendimento do tricolor deu-se por problemas extra-campo, sobre o não adimplamento de salários, fato que aparentemente está superado. No entanto, o tricolor não perdeu apenas o rumo após a Copa, Gílson, João Paulo e aparentemente Marcelo Toscano não mais ficarão no clube que repatriou Pimpão, tendo perdido Josiel ao internacionalmente conhecido Atlético de Goiás.

Sem norte, o tricolor atualmente está apenas a quatro pontos da ZR, metade dos pontos que o distanciam do G4, por isso, é de suma importância para o decorrer da campanha (e de suas pretensões) para que, até a virada de turno, a quatro rodadas, faça um esforço para não mais perder pontos em casa (onde perdeu as duas últimas partidas) e volte a pontuar fora.

Lembremos que no segundo turno de 2009 o tricolor afastou-se com louvou da ZR, jogando com raça, tendo uma fase de empatabilidade, suficiente para mantê-lo na segundona, pretensão mesquinha para quem, após a queda, voltou a liderar o certame.

O site chancedegol.com.br diz que hoje o tricolor tem 0,03% de chances de conquista de título, 1,6% para figurar no G4 e 7,1% de cair.

O tricolor deve olhar para os campeonatos de 2008 e 2009, onde somou, respectivamente, 49 e 53 pontos. Em 2008 o último a se classificar foi o Barueri com 63 pontos e o último a cair foi o Marília com 45. Em 2009 o mesmo ocorreu com o Atlético-GO (65 pontos) e com o Juventude (44 pontos).

Numa conta rápida, caso vença todas as partidas até a virada de turno, o tricolor somará 31 pontos e, comparativamente, repetindo a campanha no segundo turno, não deverá ser suficiente para regressar à primeira, o que comprova que o Paraná Clube deve mudar sua postura, o ataque reencontrar o caminho das redes adversárias e Marcelo Oliveira deixar de inventar.

Teu destino é vitória!

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Edílson de Souza
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