Edílson
de Souza
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Um
vexame
Um desastre total. Assim pode ser resumida a apresentação
do Paraná clube na cidade de Campinas, contra Ponte Preta.
Nem a chegada de um novo treinador foi motivo de elevação
de moral de um grupo que tem a sua auto-estima mergulhada em um
precipício.
Foram jogadores sem a mínima vontade, e o que é pior,
descompromissados com a causa paranista. Falta alma a esse grupo
de jogadores. Eles chegam à Vila Capanema para fazer da camisa
tricolor uma vitrine, um trampolim para a sua carreira. Não
estão preocupados se o torcedor sofrerá com o time
na segunda divisão por mais um ano. E de nada adianta alguns
jogadores virem a publico e dizerem que têm vergonha da situação.
Não estão correndo tampouco jogando futebol.
Será que nas categorias de base do tricolor não é
possível encontrar jogadores de qualidade. Nesse momento,
mesmo que sejam desprovidos de técnica, seria interessante,
pois estariam comprometidos com o clube. Alias, se for para fazer
uma campanha medíocre como está sendo a atual, o clube
economizaria com os salários de jogadores que só fazem
número e enchem a prateleira.
Estou muito a vontade para comentar essa situação
tricolor, pois de longa conseguimos constatar a falta de qualidade
na equipe. Aqui falo das coisas que acontecem dentro e fora de campo.
São erros brutais nas contratações e aquelas
que foram feitas serviram apenas para satisfazer interesses de uma
pequena parcela de pessoas. Somado a isso, os desencontros administrativos,
que são de tal monta que refletem no gramado e colocam o
tricolor nessa situação de ser ameaçado de
cair para a terceira divisão do Campeonato brasileiro.
É a mesma coisa sempre, mas vamos repetir: Essa rodada é
fundamental para o tricolor. Joga contra o lanterna e se vencer
volta para o bolo intermediário. Agora, se perder estará
com a sua situação muito mais complicada.
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Gabriel
Barbosa
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Ceu
ou Inferno!
Acabou o primeiro turno, com o Atlético tendo um aproveitamento
de trinta e cinco por cento. E ridículo!
O time que tem o pior ataque da competição, que ganhou
apenas um jogo fora da Baixada.
Poderia citar vários exemplos negativos referente a esse
time atleticano. Não, não posso querer o pior para
um clube no qual esta me fazendo perder várias noites de
sono. Não vou deixar de acompanhar o meu Atlético,
o nosso Atlético, em qualquer lugar, por saber que existiram
jogadores fazendo corpo mole. Não vou deixar de ajudar o
meu clube, sendo sócio e pagando em dia, por que temos um
pseudo- zagueiro, que gosta de tirar sarro da torcida e provoca-la.
Só que chegou o momento de muitas mudanças. Alguns
já se foram e não vão fazer falta nenhuma.
Outros já estão na marca do pênalti. O planejamento
referente a contratações foi um desastre, tanto que
o tão esperando Rafael Moura conseguiu no jogo contra o Flamengo
ser substituído por Pedro Oldoni. E o departamento médico
que há muito tempo não estava tão cheio. O
que há de errado? Existem contusões graves, ou existe
corpo mole.
Não podemos mais e aturar nas entrevistas coletivas, jogador
discursando que se não tiver garra não vai ganhar,
ou que se não chutar no gol, e não tentar, a bola
não vai entrar. Isso e certo, mas então por que não
treinam os fundamentos. E os escanteios. Não conseguimos
acertar um. Será que não chegou o momento de ao termino
de cada dia, alguns jogadores treinarem, escanteios, cobranças
de faltas etc. Estar entre o céu e o inferno depende exclusivamente
dos jogadores. Agora podem ter certeza que caso aconteça
o pior de ser rebaixado, ninguém ficará chorando,
nossa atitude será outra!
Um Ultra abraço!
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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior
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Recomeçando
O Coritiba terminou o primeiro turno numa colocação
muito boa, em 6º lugar, com 32 pontos e nove vitórias,
29 gols-pró e 19 gols sofridos. Pra mim, uma surpreendente
colocação. Espero que o elenco tenha força
e fôlego, além de competência, para melhorar
ainda mais e alcançar a Libertadores 2009.
Ainda não me convenci que sem reforços, o Coxa
consiga esta vaga, mas os números deixaram a torcida empolgada.
Tão empolgada que durante a vitória de 3×0 sobre o
rubro-negro de Recife, a galera já tirou o grito da garganta
“Libertadores!”.
Se a diretoria não se manifestou mais depois do período
pré-eleitoral e do início do ano, quando o presidente
Cirino comentou publicamente que o plano diretivo para o futebol
Coxa-Branca nesta temporada seria a conquista de uma vaga na Libertadores
do ano que vem, a torcida não esperou e resolveu ratificar
a meta traçada pelos dirigentes.
Se de um lado tínhamos o silêncio diretivo, agora
o grito solto da garganta do torcedor coloca mais tempero na panela
de pressão que é o Alto da Glória: a torcida
quer a Libertadores, trazendo uma nova etapa para a gestão
diretiva do Alviverde: mais e mais trabalho deve ser desenvolvido
no futebol profissional para que o Cori fique entre os quatro melhores
do Brasil e conquiste a vaga ao torneio internacional. É
uma tarefa difícil convenhamos. Mas é o que a torcida
quer. E merece ser atendida.
Coritiba, a torcida que nunca abandona!
Perguntar não ofende: qual o motivo do silêncio
do pessoal da Baixada? Tudo isto é medo de cair.
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David
Formiga
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Vele
quanto?
Costumamos analisar sempre o mundo que nos rodeia, isso faz parte
da natureza humana. Inconscientemente e até às vezes,
levianamente, ficamos à vontade para valorar atos de terceiros,
nem sempre com conhecimento de causa, considerando apenas o reflexo
final dos atos.
Como avaliar de forma isenta o planejamento, a campanha paranista
em 2008, ou mesmo de algum tempo para cá, sem cair na “vala
comum” de blasfemar contra os titulares dos cargos diretivos
da entidade? Simples, analisando a trajetória, os acontecimentos,
as aquisições e principalmente, os resultados em campo.
Uma análise lógica e objetiva indica que a atual gestão
tinha relações muito estreitas com as anteriores,
inclusive com a participação de algumas peças
em cargos importantes dessas. Tais fatos não podem ser negados.
Ainda com esse raciocínio, somente com o elencar de fatos,
temos que o Paraná teve em sua maior parte, campanhas razoáveis.
Em 2006 saiu da fila de títulos estaduais e classificou-se
à Libertadores. Em 2007 perdeu o título para o modesto
Paranavaí, passou da fase de grupos do maior torneio continental
mas, graças aos atos de seus dirigentes, que coniventemente
desfizeram “dois times”em quatro meses, foi rebaixado
demonstrando que, no ano da maioridade, não tinha ainda juízo.
Muito se ouviu, pouco se viu.
É fato inegável que a situação ocorre
sob esse comando e, se vários treinadores e atletas não
“vingaram” sob sua chancela, “vale” a pena
para a entidade que a mesma siga refém de sua teimosia em
seguir governando ou em que seja mantida essa mesma filosofia?
O tricolor hoje infelizmente é um time de “vitrine”que
perde jogadores pelos erros do passado e do presente e que não
objetiva a formação de uma equipe competitiva. Isso
quem diz é a tabela, são os resultados, é o
sofrimento estampado a cada lamentável apresentação
da equipe.
Vale a pena seguir suportando (em ambos sentidos) uma administração
que não consegue fazer com que exista algo de esperança
para o torcedor?
FORÇA TRICOLOR!
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Edílson de Souza
[email protected]
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