Edílson de Souza
[email protected]
A esperança do torcedor paranista é ter no mínimo uma campanha
semelhante à conquistada na ano passado. Se considerarmos as três
primeiras rodadas, essa esperança poderá ser concretizada. Saiu o
Zetti, chegou Pintado, e o time continuou jogando da mesma forma.
Aliás, o novo treinador se esforçou muito para perder o jogo contra o
Cruzeiro, suas alterações foram no mínimo sinistras. Deu sorte, venceu
e se manteve na ponta. Para a próxima rodada, mais uma jornada
complicada. A conquista de uma vitória contra o São Paulo colocará,
ainda mais, o time na vitrine. Passará de simples coadjuvante a um time
a ser batido na competição.
Ainda não gostei
Apesar da vitória, o futebol apresentado pelo time do Coritiba na
cidade de Itu foi muito abaixo do esperado. Podemos aceitar as
explicações que neste momento o que importa é a conquista de pontos,
que o Verdão jogou a maior parte do tempo com um jogador a menos em
campo. Porém, se fosse o Ituano uma equipe mais qualificada, as coisas
seriam muito diferentes. Para encarar e vencer o São Caetano, no
sábado, o Coritiba terá um grande reforço — aliás o seu melhor jogador
—, a sua torcida.
Mais uma …
O Atlético está se especializando em decepcionar o seu torcedor. Quando
todos pensavam que passaria pelo Fluminense, fracassou. Ao enfrentar o
misto do Santos, todos contabilizavam três pontos e a manutenção da
liderança, mas o que a torcida recebeu foi mais uma derrota. A magia da
Baixada e o respeito pela fanática torcida atleticana parecem ter sido
colocados de lado pelos adversários. Jogar na Baixada nem longe é mais
motivo de preocupação para os visitantes. O que resta é a cobrança do
torcedor, que paga uma fortuna para adentrar ao seu estádio e, lá, o
que recebe em troca é um futebol e alguns jogadores de baixa qualidade.
Gabriel Barbosa
[email protected]
Qualidade
O torcedor atleticano, ao sair da Baixada após a partida contra o
Santos, viu diante de si a realidade de um time medroso, apático e sem
perspectiva de melhora. O que se pode esperar de um técnico que teve
pré-temporada, tempo de trabalho e até agora não consegue ter uma
jogada ensaiada? Chega. A torcida não é merecedora de tanto sofrimento
e nenhuma atitude tomada.
Ficou provado que o time é limitado, que as peças de reposição do banco
não surtem efeitos e, além de todos esses fatores, os melhores
jogadores até o meio do ano não farão mais parte do elenco. Disputar um
campeonato apenas para ser mero coadjuvante, a torcida não quer e não
merece. Ou contrata um técnico para ser campeão e jogadores que no
mínimo mostrem vontade e determinação ou a chance de ser mais um a cada
dia que passa se torna real.
Vivendo e Aprendendo
Quando se cogitou a possibilidade da copa do mundo de 2014 ser no
Brasil, muita gente não acreditava. Tornou-se real e no final desta
semana serão escolhidos os estados e seus respectivos estádios. No
Paraná, a opção seria o Pinheirão, não por ser o melhor estádio, mas
sim por brigas políticas. O Atlético tinha tudo para ter a Baixada como
escolhida, mas pecou em não colocar em seu lado o seu principal aliado:
a torcida. Optou por políticos influentes, empresários e se esqueceu
que o carro chefe era a torcida.
Respeito
O Atlético e maior que qualquer pessoa, então vamos parar de se aproveitar da paixão de um povo.
Um Ultra abraço!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
[email protected]
Confronto direto
Sábado, Macuglia tem que colocar em campo um time para a frente. Em
jogos de confronto direto, em casa, só a vitória interessa. Nada de
perder pontos num jogo como este de sábado, Coritiba x São Caetano.
Marcelinho, de volta ao time paulista, é um atleta que merece cuidado.
Somália também é um jogador diferenciado para uma Série B. Ele não se
transferiu à Coréia e a volta de Henrique ou a entrada de Felipe, pela
sua estatura, devem ser necessárias neste jogo.
É verdade que pelo menos luta o time teve em Itu — isso é obrigação,
mas se recordarmos de 2006, soltamos foguete ao ver um time valente em
campo. Mas o futebol apresentado ficou abaixo do esperado. Os
auto-lançamentos do Pedro Ken foram a única alternativa do time
coxa-branca no segundo tempo. Precisamos de mais do que isso para
vencer o São Caetano.
O treinador do Coxa terá à disposição Marlos e Diogo. São mais
alternativas na meia, pois está sendo irritante ver aquele amontoado de
volantes no meio-campo do Coritiba. Contra o Azulão, o Cori precisa de
alternativas na criação de jogadas no meio-de-campo e de um apoio
constante pelos lados. Matreiro, Jair Picerni deverá montar um esquema
de forte marcação, esperando que a torcida se irrite e o time Coxa se
apresse em campo. Todo cuidado é pouco, Macuglia.
Coxa eu te amo!
David Formiga
[email protected]
Heróicos!
Um time grande não teme a vitória, não se exime da responsabilidade
daquilo que pode vir a ser e nunca se contenta com a situação atual,
quer sempre ficar no topo. É mais difícil manter a condição de time
grande do que conquistar algum brilhareco. Ser grande depende do
comprometimento de torcedores, dirigentes, elenco e comissão.
O Paraná demonstra caráter, disciplina e vontade de grande se manter.
Eventuais falhas devem ser corrigidas, mas não se pode desprezar a
temporada paranista — para alguns, ofuscada pela perda do Estadual.
Deve ser reconhecido o bom momento, ficando a ressalva de que essa gana
deve estar presente desde o início de cada jogo. Afinal, nem sempre o
Paraná conseguirá ter atuações como a de domingo.
Heróicos foram os jogadores, a comissão e os torcedores lá presentes. O
espírito de Libertadores nunca mais deixará a Vila Capanema. Pintado
foi audacioso e corajoso, tendo o time correspondido. O planejamento e
a política paranista mostram-se adequados, corretos.
O Paraná é líder isolado, tem 100% de aproveitamento e o artilheiro do campeonato.
Tricolores! Compareçam domingo à Vila! É hora de ser o “camisa 12”, de
mostrar o orgulho e o sentimento de ser paranista, de manter os 100%!
Força Tricolor!