Edílson de Souza edilsondsouza@yahoo.com.br
Vi e gostei! As primeiras rodadas do Campeonato Paranaense, pelos bons resultados obtidos, fizeram com que houvesse uma supervalorização do Arapongas. Muitos davam ao time do interior, pela qualidade de futebol apresentado e pelo alto investimento, um status de adversário a ser batido. Realmente, o Arapongas é o melhor time do interior do Paraná. É organizado no gramado, tem jogadores experientes em campo e fora dele possui uma estrutura que, se levada adiante com seriedade, poderá fazer sucesso o futuro bem próximo. Contudo, toda a expectativa que girava em torno do adversário foi derrubada com o aparecimento do futebol de alguns jogadores do Coritiba. Lincoln enfim apresentou as suas credenciais e Rafinha, mais uma vez, deu show. A vitória do Coritiba — e de goleada — foi incontestável. Assim, duas verdades ficaram aparentes. Primeira, o time do Arapongas vai buscar uma vaga na série D do Campeonato Brasileiro. Segunda, ainda há uma diferença técnica muito grande entre os clubes do interior em comparação aos da Capital.
Vi e não gostei! Em condições normais, empatar fora de casa com um dos lideres da competição seria considerado um bom resultado. Logo, voltar de Cianorte com um ponto na bagagem, alcançado frente a uma das forças da competição, seria motivo de comemoração. Certo? Não! Errado! O Atlético, nesta partida, ainda utilizou o atacante Pablo como lateral. Mesmo assim, fez um bom jogo no primeiro tempo. Foi superior e venceu o Cianorte sem passar nenhum susto. Contudo, o que chamou a atenção foi uma famigerada necessidade de o treinador Juan Ramon Carrasco mexer no time. Ao retirar o Harrison da meia-cancha — aliás, o melhor jogador no primeiro tempo —, Carrasco cometeu um equívoco brutal. O resultado da alteração foi a reação do Cianorte que empatou e por pouco não derrotou o time atleticano. Até podemos entender que o momento é de ajuste e as experiências são necessárias. Mas é inconcebível que o treinador, para fazer as suas invenções, retire de campo o seu melhor jogador, passando a impressão para todos que não consegue ver o jogo.
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Gabriel Barbosa barbosagabriel@ig.com.br
Errado Bastou uma mexida errada no time para que o empate acontecesse. Isso se resume como foi o Atlético em Cianorte. De maneira nenhuma o técnico Juan Ramon Carrasco poderia ter tirado Harrison. O menino era o que puxava o time para cima do adversário. Não adianta mais reclamar. Agora é pensar no próximo jogo. Mas com o empate de domingo caímos para a terceira posição. Eles ainda têm o confronto direto contra o Cianorte, mas com certeza farão a lição de casa. Será que o primeiro turno já acabou, ou podemos esperar desse grupo uma vitória no Atletiba? Com a resposta, os jogadores!
Estádio Nosso lar agora é o Janguito, mas até quando o torcedor atleticano vai suportar isso? Sei que pedem que a torcida compreenda, mas acho que deveríamos reavaliar a situação. O número de sócios está caindo e, com os jogos em Curitiba sendo à tarde, a maioria dos sócios não poderá comparecer. Nossa situação no primeiro turno ficou complicada. Acho que o torcedor teria que ser consultado e ver qual seria a melhor opção. Com certeza o Janguito não é. Com a resposta, a diretoria!
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior luiz@coritiba.com
Torcida única? O assunto é muito polêmico e por isso não deve ser deixado para decidir na última hora. Pelo contrário, por envolver um ponto relacionado à segurança pública, o setor público, a FPF e os dois clubes AtleTiba devem se mexer e mexer rápido para decidir onde será o AtleTiba do primeiro turno, em pleno Carnaval, e se será um clássico de torcida única. Se for recomendável pelas autoridades, que assim seja, pois não se pode colocar as pessoas em risco. Como não será no Alto da Glória, nem na Baixada, nem numa das Vilas, e como o Pinheirão é um vergonhoso abandono da Federação, excepcionalmente um clássico de uma única torcida — nos dois jogos no Paranaense, já que, no Brasileirão, só o Coxa está na Primeira Divisão e “eles” estão na Segundona —, optar por ser um clássico de uma única torcida pode ser uma hipótese que ganhe força. E se assim for, que seja mantido o critério para os dois clássicos, tanto no primeiro como no segundo turno. Este será um problemão a ser resolvido. Por isso, que os donos do nosso futebol, gestores voltados ao profissionalismo no futebol, que se reúnam o quanto antes e divulguem sua decisão: onde será o primeiro AtleTiba no PR 2012 e se será um jogo de uma única torcida ou não. Lembrando sempre que ao mandante do jogo recai a responsabilidade por dar condições de segurança aos torcedores. Está na Lei Federal.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga davidformiga@terra.com.br
Paranautas – Catorze anos! Lembro como se fosse ontem. Pessoas que não se conheciam pessoalmente reuniam-se diariamente em salas de bate-papo da recém criada internet para conversar sobre uma de suas maiores paixões: o Paraná Clube. Esse grupo era composto por garotos, alguns recém-formados, senhores empolgados com a internet, enfim, vários paranistas motivados pela excelente fase do clube e pela vontade de algo fazer em prol do paranismo. Assim, os dois primeiros (Papaná e Schumacher) tornaram-se quatro (com Wappo e Jana), que viraram cinco, seis, sete e por aí afora. Lembro que ao final do primeiro encontro “real”, tive a honra de traçar num guardanapo, as linhas do que seria nosso primeiro estatuto. O movimento foi tomando força. Alguns se distanciaram por períodos (eu inclusive), mas a roda já estava girando e a Paranautas cresceu ano a ano. Quando retornei à militância, em meados de 2005, a fase já não era a mesma. Os “militantes” estavam um pouco cansados, mas, graças a esse trabalho, a Paranautas já estava consolidada como o ente centralizador dos paranistas na internet. Pela Paranautas passaram muitos que hoje estão tentando mudar o rumo do nosso clube (seja na administração direta ou como “novos” conselheiros). Desta casa, nasceram movimentos como os EFPIs e a Avalanche, única manifestação de rua tradicional de uma torcida no país. Tive a felicidade de presidir a Paranautas e retomar, embora timidamente, às entrevistas e matérias jornalísticas, levadas a um outro patamar pela atual gestão. Vejo com alegria as inovações e espero que apareçam sempre voluntários e interessados para que a roda jamais pare. Sinto-me orgulhoso em fazer parte desta casa, feliz pelos amigos que fiz e mantenho e espero, consigamos trazer cada vez mais os paranistas à militância para cantar aos quatro cantos a alegria de ser paranista. Parabéns Paranautas, parabéns paranistas!
Força Tricolor!!!
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