A pesquisa da peça partiu de um olhar contemporâneo para o tema “no fundo do mar” e mescla recursos teatrais à arte circense.

Além de trabalhar com modalidades aéreas e de solo do circo tradicional, o grupo utiliza projeções, efeitos especiais e técnicas inspiradas em esportes radicais.
Esses elementos ajudam a contar a história de um menino que perde seu patinho durante o banho e quando tenta recuperá-lo é sugado pelo ralo e vai parar no fundo do mar, onde encontra pinguins patinadores, sereias e piratas trapezistas, cavalos-marinhos acrobatas e outros seres marinhos circenses.

A ambientação do fundo do mar ganha uma releitura recheada de elementos urbanos, inclusive na sonoplastia assinada por Branco Mello do grupo Titãs.
 
Oceano é o segundo trabalho do Circo Roda Brasil, grupo nascido da união dos coletivos Parlapatões, conhecido pelo lado cômico e físico, e Pia Fraus, responsável pela experiência cênica com bonecos e artes plásticas.