O zagueiro Émerson e o lateral-esquerdo Edinho foram punidos em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), na última quarta-feira à noite. Émerson foi suspenso por uma partida e Edinho, duas. No entanto, eles corriam risco de uma pena bem maior.
Os dois foram expulsos pelo árbitro Wallace Nascimento Valente, do Espírito Santo, na derrota por 2 a 1 para o Grêmio. Na súmula, o juiz relatou que Émerson chutou Herrera, que estava caído no chão, e que Edinho deu uma cotovelada “intencional” em um adversário. Por isso, a procuradoria do STJD indiciou os dois atletas no artigo 253 do Código Brasileira de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê suspensão de 120 a 540 dias.
Entretanto, o advogado Domingos Moro, que defendeu o Paraná no caso, conseguiu retirar a acusação do 253 para outros artigos. Com isso, Émerson foi julgado pelo 255, que se refere a “ato de hostilidade contra adversário” e prevê suspensão de um a três jogos. O jogador recebeu a punição mínima. Como já cumpriu a chamada suspensão automática no jogo seguinte ao confronto com o Grêmio, está livre para encarar o Figueirense, domingo, em Florianópolis.
Edinho foi julgado pelo artigo 254, que diz respeito a “jogada violenta” e estabelece suspensão de dois a seis jogos. O lateral recebeu duas partidas. Uma já foi cumprida e o jogador não atua contra o Figueirense.
Com isso, Edinho deve ser o único desfalque do Paraná em Florianópolis. Para o lugar dele, o técnico Caio Júnior tem como principal opção o lateral-esquerdo Eltinho, 19 anos. Outra alternativa é improvisar o volante Batista na posição.
Libertadores
Com a vitória de quarta-feira, o Paraná Clube voltou à zona de classificação para a Copa Libertadores, que vai do 1º ao 5º lugar do Brasileirão. Para os jogadores, a meta agora é se manter entre os primeiros. “Desde o começo da competição o nosso objetivo foi esse”, afirmou o atacante Leonardo, artilheiro do Paraná em 2006, com 17 gols em 36 jogos. “A Libertadores é um sonho do torcedor e da diretoria. A gente treina, dorme e acorda pensando nisso”.