
Eles estão à postos em situações de emergências. Sejam desastres naturais, como tempestades e enchentes, até ajudar neste momento de pandemia do novo coronavírus. São os voluntários da organização Bombeiros Unidos Sem Fronteiras da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (BUSF-CPLP).
Nesta semana, eles apoiaram ações na Regional Tatuquara, em Curitiba. Os voluntários fizeram o trabalho de acolhimento e ajudaram a disseminar orientações de prevenção ao coronovírus junto ao público, além de apoiar ações, como a vacinação contra influenza e distribuição de kits de merenda escolar para as famílias carentes.
No Paraná a organização está presente há 15 anos, desde a fundação em 2005. “São 20 voluntários no Estado, prontos a atuar como uma Força Tarefa de Emergência”, conta o comandante da BUSF-PR, Gilson Ganzert. No Tatuquara eram oito voluntários. “Nós viemos apoiar as ações do poder público neste esforço para proteger as pessoas e tentar amenizar os problemas causados por esta pandemia”, disse.
A organização trabalha em nove países de língua portuguesa, além de Espanha, Chile, Argentina, Bolívia, Inglaterra, Japão, Suíça e Índia. “Quando surge uma emergência, pandemias ou desastres ambientais nós entramos em contato com os órgãos competentes e nos colocamos à disposição para atuar voluntariamente”, explicou Ganzert.
Atuação voltada para grandes desastres
A atuação da Organização Bombeiros Unidos Sem Fronteiras (BUSF) é voltada para a resposta em situações de grandes desastres. “A organização procura levar ajuda humanitária através de seus colaboradores profissionais voluntários às regiões, povos e nações atingidas por desastres naturais, antropogênicos ou socioambientais que necessitem de nossa ajuda, independentemente do local no planeta onde se encontram”, diz texto de apresentação no site da organização.
“A BUSF é formada por profissionais de diferentes setores da sociedade envolvidos com a área de atendimento a emergências, bem como outros profissionais de diversos outros setores técnicos que compartilham preceitos básicos com foco na dignidade da pessoa humana”, continua o texto.
No grupo que atuou no Tatuquara havia pessoas de várias profissões, entre eles veteranos da Forças Armadas e dos bombeiros. Alguns vieram do vizinho estado de Santa Catarina. Eles ainda devem participar de outras ações em Curitiba.
Refeição
Mesa Solidária ganha mais um ponto
Lançado no fim do ano passado pela Prefeitura, o programa Mesa Solidária já está distribuindo lanches para pessoas em situação de rua em dois pontos de Curitiba. Até o fim da primeira quinzena de maio, o atendimento gratuito do município e entidades parceiras também será oferecido em um espaço inédito no Centro POP Plínio Tourinho, da Fundação de Ação Social (FAS), na Praça General Plínio Tourinho, no Jardim Botânico.
As marmitas e lanches do Mesa Solidária já são servidos gratuitamente, no contraturno, nos restaurantes populares do Capanema (das 19h às 21h) e da Matriz (das 16h às 18h). O atendimento é feito por equipes da Prefeitura e voluntários das instituições parceiras. Atualmente, são servidos 750 lanches e marmitas diariamente para pessoas em situação de rua.