Imagine o quanto a música pode proporcionar melhor qualidade de vida para pacientes acamados ou há tempos em tratamentos nos hospitais, ou em idosos em asilos, abandonados, ou ainda em orfanatos, muitas vezes, rejeitados, a espera de uma nova família.

Esta é a iniciativa Notas para a Vida, projeto criado pelo empreendedor social Jair Marcelo Petry. Ele que leva através da música o despertar da paz, alegria e até mesmo cura a pessoas doentes e necessitadas. Petry, teve a iniciativa do Projeto Notas para a Vida no início de 2016, quando realizou algumas contrapartidas de um projeto cultural em creches municipais na periferia de Curitiba.

Percebeu então, naquele momento, a reação das crianças que estavam ali e como o impacto da música era forte frente a todas as questões sociais, por elas enfrentadas.

Após um ano planejando como a música poderia fazer melhor sentido pra si mesmo e como poderia ajudar cada vez mais pessoas, o empreendedor retomou o projeto em 2018, com o objetivo de estar em meio a um maior número de instituições, afinal como diz Petry: “a música é como se fossem pequenas doses de anestésico para curar dores emocionais”.

Nesta mesma época, a Itaipu Binacional comprou a ideia e se tornou uma grande parceira oportunizando na realização de 60 ações nos estados do Paraná e Santa Catarina. Com isso, Petry, passou a tocar através da música, o coração de tantos pacientes em tratamento nas diferentes alas dos hospitais, como emergências, centro cirúrgico, UTI, UTI Neonatal, neuro, pós-cirúrgico, pré parto e pós parto, oncológico, internamento, e tantas outras.

Além dos hospitais, o projeto Notas para a Vida se fez presente em lares para idosos, orfanatos, casas de recuperação, alcançou ainda, pessoas com necessidades especiais atendidas como na instituição Pequeno Cotolengo e a partir do ano que vem presídios também entram no roteiro deste vasto projeto.

Em 2020 o Projeto Notas para a Vida, contou com o patrocínio do Banco Sicoob, onde foram realizadas 40 ações em 25 instituições e mesmo com a pandemia em momentos críticos as atividades foram mantidas. Em alguns hospitais como, por exemplo, a Santa Casa de Curitiba, Hospital Infantil de Campo Largo, Hospital Governador Celso Ramos em Florianópolis, o projeto foi o único do gênero a estar dentro de suas dependências.