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Orfeu e Eurídice: abordagem inédita no Guairão (Vitor Dias)

A montagem Orfeu e Eurídice vai ganhar o palco do Guairão neste mês. As apresentações acontecem nos dias 10 e 11 de novembro e os ingressos já estão à venda na bilheteria do Teatro Guaíra e pelo site deubalada.
A obra, baseada na trágica história de amor do mito grego, traz uma abordagem inédita, de multilinguagem e que funde a dança contemporânea com a estética das danças urbanas.
Dirigida por Luiz Fernando Bongiovanni e coreografada pelo convidado Eládio Prados, a montagem explora a atemporalidade da tragédia e seus ecos na vida moderna.
Bongiovanni explica que a produção revisita o clássico com um olhar atualizado, mantendo a essência da história enquanto propõe reflexões atuais. “É uma história universal sobre amor e perda, que dialoga profundamente com o público contemporâneo”, comenta.
Prados, que tem vasta experiência em danças urbanas, destaca a estética única alcançada com essa fusão de estilos. “Essa é uma movimentação híbrida, que combina a intensidade das danças urbanas com a leveza da dança contemporânea, criando uma experiência visual e corporal totalmente nova”, explica.

Música e cenografia: um universo imersivo
A trilha sonora da montagem, assinada pelo compositor Ed Cortes, é uma combinação de batidas eletrônicas e música ao vivo. Músicos da Orquestra Sinfônica do Paraná acompanham a apresentação com uma gama de instrumentos, como harpa, guitarra elétrica, saxofones e percussão, criando uma trilha sonora que enriquece a narrativa e potencializa o impacto da coreografia.
O projeto visual da montagem também é cuidadosamente elaborado, com cenografia de Renato Theobaldo, figurinos de Cássio Brasil e iluminação de Lucas Amado, que juntos criam uma ambientação cênica poderosa. A colaboração com o CircoCan, que acrescenta elementos aéreos ao espetáculo, é um dos grandes destaques visuais, levando os movimentos dos bailarinos a novas alturas e proporcionando uma experiência visual surpreendente.
Balé Teatro Guaíra: mais de 50 anos de arte e inovação na dança brasileira
Fundado em 1969 e mantido pelo Governo do Paraná, o Balé Teatro Guaíra (BTG) ocupa um lugar de destaque na cena artística brasileira como a terceira companhia pública de dança mais antiga do país. Em seus mais de 50 anos de trajetória, o BTG acumulou um repertório de 150 coreografias e alcançou cerca de 1 milhão de espectadores, com apresentações em 200 cidades de 17 estados brasileiros e em cinco países. Obras como O Grande Circo Místico, Lendas do Iguaçu, O Segundo Sopro, O Lago dos Cisnes e Lendas Brasileiras são algumas das produções de sucesso que consolidaram a relevância do BTG no panorama cultural brasileiro. Com um repertório em constante transformação, a companhia incorpora novos estilos e temas contemporâneos, mantendo-se fiel ao seu propósito de produzir dança de alta qualidade e torná-la acessível ao público do Paraná e do Brasil.