Após pouco mais de duas semanas livre, o empresário Carlinhos Cachoeira voltou a ser preso na tarde sexta-feira (07) devido a sentença do processo criado após as investigações da Operação Monte Carlo, realizada em fevereiro pela PF.
Cachoeira foi condenado a 39 anos e 8 meses de prisão por diversos crimes, como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato. A decisão do juiz da 11ª Vara da Justiça Federal de Goiânia, que o absolve de outras imputações, ainda pode ser contestada em recursos.
A acusação diz que o empresário controlava um esquema centrado em jogo ilegal, que acabou se expandindo para desvio de recursos públicos por meio de corrupção de agentes estatais.
Carlinhos Cachoeira foi preso preventivamente no dia 29 de fevereiro com base nas investigações da Operação Monte Carlo e ficou 266 dias na prisão, até conseguir, no mês passado, um habeas corpus. No dia 21 de novembro ele deixou a prisão.
Com Cachoeira como pivô, as apurações da Polícia Federal levaram a uma crise política, com a criação de uma CPI e a cassação do mandato do ex-senador Demóstenes Torres.