Cartório emite certidão de óbito de Eliza Samudio, morta por “esganadura”

Documento diz que a jovem foi morta por esganadura no dia 10 de junho de 2010

Redação Bem Paraná com G1

O Cartório do Registro Civil de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, emitiu na última quinta-feira (24) a certidão de óbito de Eliza Samudio, apontando que a jovem foi morta por esganadura em 10 de junho de 2010, na Rua  Araruama, na cidade, endereço da casa do réu Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que vai a julgamento no dia 4 de março de 2013.

Quem determinou a expedição da certidão de óbito foi a juíza do Tribunal do Júri de Contagem, Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, e sua decisão havia sido publicada no dia 15 de janeiro no Diário do Judiciário Eletrônico.

O conselho de sentença do júri entendeu que a morte da jovem foi confirmada em depoimentos durante o julgamento que culminou na condenação de Luiz Henrique Ferreira Romão – o Macarrão -, e Fernanda Gomes de Castro. No mandado, a causa da morte de Eliza foi declarada como por asfixia.

Eliza foi morta em julho de 2010. No documento, o dia 10 de junho de 2010 é apontado como a data da morte da jovem, cuja causa seria emprego de violência aplicda na forma de asfixia mecânica (esganadura)”. A hora da morte está como “ignorada”.

Já sobre o cadáver de Eliza, que nunca foi encontrado, a certidão traz a informação de que “o corpo está insepulto, pois ocultado o cadáver”.

Eliza Samudio deixou um filho, fruto de seu relacionamento com Bruno Fernandes de Souza, então goleiro do Flamengo. A criança, que na época do crime tinha quatro meses, atualmente vive no Mato Grosso do Sul, junto com a mãe de Eliza, Sônia Fátima de Moura.

Já Bruno é acusado de ter arquitetado a morte da ex-amante para não ter de reconhecer o filho que teve com Eliza nem pagar pensão alimentícia. Bruno, a sua ex-mulher Dayanne Rodrigues e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, tiveram o júri desmembrado pela juíza Marixa.