Professor Titular de Direito Civil da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná e da PUC-PR, Luiz Edson Fachin foi um dos nomes cotados para integrar o Supremo Tribunal Federal (STF). O escolhido, porém, acabou sendo Luís Roberto Barroso.

A vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal estava em aberto desde meados de novembro do ano passado, quando Carlos Ayres Britto, ex-presidente da Corte, se aposentou após completar 70 anos.
 A presidente Dilma Rousseff esteve reunida no final da manhã dessa quinta-feira com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para discutir os nomes para o STF. Além de Fachin e Barroso, outro nome que apareceu bem cotado foi o do subprocurador-geral da República Eugênio Aragão.

Fachin também esteve perto de assumir vaga na corte entre 2005 e 2006, quando apareceu em lista feita pelo então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para o STF. Contudo, acabou perdendo a disputa para o ministro Ricardo Lewandowski.

Paranaense, Fachin atuou durante anos na Itaipu e tem o apoio da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que pretende disputar o governo do Estado, no ano que vem. Graduado em 1980 bacharel de Direito pela UFPR, Fachin é Mestre e Doutor em Direito das Relações Sociais (Direito Civil) pela PUC-SP.