Um pedido de habeas corpus, feito por um presidiário do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, em São Paulo, chamou a atenção da corte. Ele escreveu o pedido à mão em um pedaço de papel higiênico e encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. Escrita pelo próprio detento, que está preso há nove anos,a carta foi enviada ao ao presidente do STJ em um envelope comum.
No pedaço de papel higiênico, de aproximadamente um metro, o autor do texto argumenta os motivos pelos quais entende que deveria ser libertado: o crime por ter participado de uma rebelião em 2006 já estaria prescrito.
Não precisa ser advogado para entrar com pedido de habeas corpus, como informou o Bom Dia Brasil. A lei garante a qualquer pessoa o direito de fazer esse pedido e o documento pode ser redigido em qualquer meio disponível.
A assessoria de imprensa do STJ informou que o papel higiênico foi fotocopiado e digitalizado. O pedido será distribuído a um dos ministros, que será indicado e assumirá a relatoria.