Liderando a pesquisa de intenções de voto em São Paulo, à frente de José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), Celso Russomano (PRB) teve de defrontar, no dia 8 de agosto, Fabiane Ensinas Brejan, uma ex-funcionária de suas empresas que movia contra ele uma ação trabalhista, na 43ª Vara do Trabalho de São Paulo.

Os dois chegaram a um acordo e, em troca do encerramento da demanda, o candidato do PRB concordou em pagar à ex-funcionária uma indenização de R$ 205 mil. Uma bomba, porém, explodiu devido ao processo, segundo relatam os repórteres Leopoldo Mateus e Angela Pinho.

Na ação, Fabiane diz que seu nome figurou na folha de salários da Câmara dos Deputados por quatro meses (de setembro de 2010 a dezembro de 2010), embora trabalhasse nas empresas de Russomanno. Ela recebia pelo gabinete do então deputado R$ 3.141,62 mensais. Havia ainda mais 12 funcionários na mesma situação no gabinete de Russomano, inclusive alguns domésticos.

Fabiane, que trabalhou por quase oito anos para Russomano (entre o final de 2004 e o começo de 2012), diz ter sido submetida a assédio moral, sendo que o candidato constantemente a chamava de burra e anta, algo que lhe teria afetado a saúde.