Morro do Pico
Esmeralda do Atlântico – I O Arquipélago de Fernando de Noronha é um paraíso para poucos. Essa frase é levada a sério pela administração e pelos moradores da ilha. A sensação que o turista tem ao passar uma temporada de férias por lá é dividida entre a certeza de visitar um dos lugares mais bonitos do planeta, aliada a sensação de ter sido explorado até o último centavo, por conhecer um local tão lindo. Explica-se: se você pretende viajar para Noronha prepare seu bolso. Tudo lá é caríssimo. A exploração começa pela taxa de permanência na ilha, ou taxa de preservação, que custa R$43,20 por dia. O motivo é louvável. Mas a conta só está começando… tem também uma absurda taxa para freqüentar as praias mais bonitas de R$65 (para brasileiros) e R$130 ! (para estrangeiros). Isso para ter o direito (constitucional) de pisar na areia.
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Visual da praia do Atalaia
Os hotéis também não dão colher de chá. Uma diária pode sair em torno de R$1.500 por casal. É claro que tem a opção das pousadas mais simples que, traduzindo, são casas de moradores que acabam encontrando uma forma de aumentar a renda alugando seus quartos, e cobrando diárias que custam a partir de R$200 (preço camarada). Há também a opção de chegar pelo mar, de barco. Nesse caso, paga-se a taxa de preservação adicionada da taxa de ancoragem R$65 para embarcações até 10 metros – isso somente para jogar a âncora num porto sem marina e sem infra-estrutura adequada para receber os navegadores que chegam do mundo inteiro. Uma vergonha. Se, mesmo assim, o viajante decidir conhecer a ilha… aproveite. Na próxima semana, um roteiro com o que fazer no paraíso.
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Praia do Leão
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