A busca de dados e soluções sobre a insegurança bancária é discutida há algum tempo pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, que realiza campanhas contra o aumento da violência nas agências e caixas eletrônicos. Na manhã de ontem, mais uma pessoa foi vítima da insegurança que ronda as agências bancárias na cidade.

Uma mulher que saía de uma agência do HSBC, no São Braz, foi baleada na nuca durante um assalto. Segundo informações da Delegacia de Furtos e Roubos, a mulher estava saindo do banco e indo em direção ao carro quando recebeu voz de assalto e acabou baleada. Ela foi encaminhada ao Hospital Evangélico e não se tem maiores informações a respeito de seu estado de saúde. A informação é que no final da tarde a família da jovem iria à delegacia prestar depoimento, mas não compareceu.

A então presidente do sindicato dos bancários, Marisa Stedile, disse em entrevista ao JE em maio deste ano, que o pequeno número de vigilantes nas agências e a ausência de portas detectoras de metais na entrada, antes dos caixas-rápidos, seriam os principais fatores da insegurança nos bancos. Ela apontou ainda que somente o patrimônio e o dinheiro são protegidos, e que o trabalhador e o cliente ficam à mercê dos assaltantes e que uma mudança na área interna das agências reduziria consideravelmente o número de assaltos.

“A porta de segurança deveria ser deslocada para a entrada da agência, o número de vigilantes aumentado e câmeras de monitoramento em tempo real instaladas. Elas inibiriam a ação dos assaltantes”, afirmou Marisa na ocasião.

Nem mesmo o grande fluxo de pessoas nos bairros da cidade e principalmente no centro de Curitiba impede a ação dos bandidos, que ficam de longe observando as futuras vítimas. Eles aguardam o momento da saída da agência, passam a segui-la e depois fazem a abordagem.