O Instituto Ambiental do Paraná (IAP), por meio da Diretoria de Estudos e Padrões Ambientais, está reavaliando a metodologia utilizada para a medição da qualidade da água durante o verão nos balenários do Estado. O objetivo é encontrar uma forma de análise mais eficiente, rápida e precisa.
Os estudos vão dar base para uma nova maneira de monitorar a qualidade da água e das praias do Estado, dando mais conforto e segurança para os banhistas se divertirem. Precisamos nos atualizar e atender as necessidades de modernização no processo de monitoramento da água e de outros fatores que influem na qualidade das praias paranaenses, afirma o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.
Na sexta-feira passada, uma equipe da diretoria visitou o litoral com o intuito de verificar a localização de cada ponto utilizado para a coleta da água a ser analisada. Foram vistoriados 43 dos 49 pontos de monitoramento — do Balneário da Barra do Saí, em Guaratuba, até a Ponta da Pita, em Antonina.

A equipe avaliou critérios técnicos que influenciam direta ou indiretamente nas análises. Entre eles a rede de esgoto e o seu lançamento irregular no mar, os rios próximos que desembocam no oceano e a geografia das baias (se o mar é aberto ou fechado). Todos esses critérios ajudarão o instituto a reavaliar a localização estratégica dos pontos de monitoramento da qualidade da água.
Ficou evidente a necessidade de ações corretivas e complementares em relação ao ano passado, visando à melhoria da qualidade de vida do cidadão durante os meses de veraneio, afirma o diretor de estudos e padrões ambientais do IAP, Alberto Baccarim. Nas próximas semanas, serão realizadas cinco amostragens para checar possíveis novos indicadores, que acusam a presença de coliformes fecais.