A Delta Air Lines está intensificando os esforços para garantir que seus funcionários se vacinem contra o coronavírus, incluindo uma taxa de US$ 200 por mês no seguro de saúde para aqueles que optarem por não tomar o imunizante. A partir de 12 de setembro, os empregados nos Estados Unidos que não foram vacinados terão que se submeter a testes de covid-19 semanais, enquanto o número de casos da doença seguirem altos, informou a empresa.

No fim do mês que vem, a aérea fornecerá proteção de pagamento pelo período de ausência devido à covid-19 apenas para os funcionários que estiverem completamente imunizados.

A partir de novembro, os funcionários não vacinados inscritos no plano de saúde com a Delta terão que pagar US$ 200 extras a cada mês. A empresa disse que o custo adicional ajudará a cobrir as internações hospitalares, que são mais prováveis entre pessoas não vacinadas.

Esse grupo também será obrigado a usar máscaras dentro dos escritórios da empresa e outros ambientes internos. Os membros da tripulação e funcionários do aeroporto já estão sujeitos às exigências federais para usar máscaras em aeroportos e em voos.

As novas políticas da Delta, embora rigorosas, são menos exigentes que a da rival United Airlines, que obrigará que empregados sejam vacinados. Outras aéreas americanas, como American Airlines e Southwest, incentivam a imunização, mas não a exigem.

As medidas ocorrem em meio à crescente pressão sobre as empresas para exigir vacinas para os funcionários, principalmente agora que a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, a Anvisa dos EUA) deu aprovação total para o uso do imunizante desenvolvido pela Pfizer, em parceria com a BioNTech. Esta semana, o presidente norte-americano, Joe Biden, defendeu a exigência por empresas privadas.