No PMDB, a disposição dos deputados de disputarem a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia foi vista como mais um sinal do afastamento entre os interesses do partido e do governador Requião. A avaliação geral é que Requião só está preocupado em viabilizar sua eleição para o Senado em 2010, mesmo que a custa dos interesses do partido, por isso não se importa em ver um deputado do DEM, no caso Durval Amaral, continuar à frente da CCJ, o que até então era considerado como certo e fazia parte do acordo que reconduziu outro democrata, Nelson Justus, à presidência do Legislativo.
Bate-chapa

Nas últimas semanas, deputados e lideranças do PMDB vêm dando cada vez mais sinais de insatisfação em relação à postura de Requião, e preocupação com os reflexos do isolamento do governador para o futuro da legenda. Tanto que informalmente, parlamentares já admitem disputar o comando do diretório estadual da legenda no ano que vem.