SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um enfermeiro alemão confessou em depoimento, nesta terça-feira (30), ter assassinado cem pacientes com injeções letais para poder desempenhar o papel de herói ao tentar reanimá-los. Ao admitir os crimes, Niels Högel, 41, se tornou o maior serial killer do país no pós-guerra.

“Tudo o que eu confessei é verdade”, disse ao juiz Sebastian Buehrmann na corte de Oldenburg, cidade com quase 200 mil habitantes localizada no noroeste da Alemanha.

Högel escondeu o rosto atrás de uma pasta azul enquanto era escoltado por policiais e seu advogado ao tribunal da cidade.

Ele já havia sido sentenciado a 15 anos de prisão em 2015, após ser condenado pela morte de dois pacientes.

Em janeiro, promotores apresentaram novas acusações relacionadas ao assassinato de outras 97 pessoas. Em nota, o tribunal de Oldenburg informou que o número total de vítimas chegou a cem.