China — Milhares de tropas chinesas invadiram a cidade de Urumqi ontem para separar os grupos étnicos ham e uigur após três dias de violência que deixaram 156 mortos. O líder local do Partido Comunista, Li Zhi, disse que os responsáveis pelas mortes no Oeste da China serão executados. Longos comboios de carros blindados e caminhões militares, além de policiais, se espalharam pelas ruas de Urumqi, uma cidade de 2,3 milhões.

Ataque
Estados Unidos —  Um ataque cibernético em larga escala iniciado em 4 de julho derrubou páginas do Departamento do Tesouro, do Serviço Secreto e de outras agências do governo dos Estados Unidos. Sites governamentais da Coreia do Sul também foram atacados. Os serviços secretos sul-coreanos suspeitam que a ação cibernética tenha sido promovida pela Coreia do Norte ou por forças pró-Pyongyang. Funcionários americanos ainda não se pronunciaram em público sobre o ataque nem sobre qual seria a origem.

Tratado
Irlanda — A Irlanda realizará um novo referendo sobre o Tratado de Lisboa em 2 de outubro, anunciou o primeiro-ministro Brian Cowen ao Parlamento do país ontem. “Nós recorreremos ao povo na tentativa de que ele aprove a ratificação do tratado pela Irlanda. O referendo acontecerá em 2 de outubro”, declarou Cowen. Os eleitores irlandeses rejeitaram o tratado em um primeiro referendo realizado em junho do ano passado, provocando um caos político na União Europeia (UE).

Gorila
Costa Rica — O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, chamou ontem Roberto Micheletti, nomeado em seu lugar após o golpe do último dia 28, de “gorila” e assegurou que o novo chefe de Estado hondurenho deverá “pagar” por sua traição. “A traição é um crime que não prescreve”, afirmou Zelaya em declarações a um canal chileno de televisão, nas quais também reiterou que não negociará com os golpistas nas reuniões desta quinta-feira na Costa Rica.

Mísseis
Paquistão — Cerca de 50 pessoas foram mortas ontem no Paquistão em dois ataques de mísseis disparados de ‘drones’ (aeronaves dirigidas por controle remoto), segundo autoridades locais. Um dos ataques atingiu um acampamento do Talebã em uma área florestal do Waziristão do Sul, próximo da fronteira com o Afeganistão, e deixou 10 militantes mortos. Há suspeitas de que os mísseis tenham sido disparados por aeronaves americanas. Seis mísseis foram disparados e destruíram o acampamento dos militantes.