SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de são Paulo) acionou nesta sexta-feira (12) a Sabesp e a Arsesp, agência reguladora estadual, na Justiça devido o aumento da conta de água de 15%, aprovado em maio.
A federação, que é presidida por Paulo Skaf (PMDB) que já disputou eleição ao governo estadual, argumenta que a Sabesp e o governo de São Paulo deixaram de fazer obras nos últimos anos, o que teria ocasionado a atual crise de abastecimento.
A Proteste, associação de defesa dos direitos do consumidor, também já havia entrado na Justiça contra o último aumento da Sabesp, que foi acima da inflação.
Entre os argumentos usados pela Sabesp para o reajuste extraordinário estão o encarecimento do custo da energia elétrica, um dos principais gastos da empresa, e a redução da receita decorrente da diminuição do volume de água vendido, já que há menos água disponível nos mananciais e menos água está sendo distribuída para a população.
São justamente esses dois itens os considerados ilegais pela Fiesp, que pleiteia que o reajuste da água corrija apenas a inflação no período.