Apesar da fila de caminhões ter acabado, os trabalhadores avulsos do Porto de Paranaguá mantêm a operação padrão no embarque e desembarque de cargas. Eles protestam contra a escala de serviços e a reunião realizada na manhã de sexta-feira para tentar um acordo amigável não teve êxito. À tarde, o caso foi parar no Tribunal Regional do Trabalho em forma de dissidio coletivo. Segundo informações, funcionários do Porto estariam realizando a movimentação das cargas.
Segundo as informações do presidente do Sindicato dos Consertadores do Porto de Paranaguá, Sérgio Rocha, operação padrão foi adotada em todos os pontos de embarque e desembarque de cargas. No posto de descarga de fertilizantes, por turno apenas 3 caminhões tem sido descarregados. A média é de 40 a 50 veículos por turno. Mas segundo Rocha pode chegar a 80 caminhões por turno. Neste ponto, a falta de conferentes de carga também estaria contribuindo para a redução da movimentação.
No setor de madeira a operação reduziu o movimento à metade. Das 500 toneladas, em média, carregadas por turno, apenas 200 toneladas estão sendo embarcadas. No corredor de exportações, onde há o embarque e o desembarque de grãos, a operação teria resultado em paralisação de hora em hora.
Porto de Paranaguá