As atividades econômicas subterrâneas — praticadas pelos setores informais e ilegais — somaram, ao menos, R$ 760 bilhões em 2013. O resultado representa redução de 0,8 ponto porcentual em relação ao ano anterior. O desempenho da economia subterrânea, divulgado ontem, foi medido por estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), em parceria com o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco). Estão incluídos nesse total desde o trabalho dos vendedores ambulantes até práticas criminosas, como o tráfico de drogas.

O pesquisador da Ibre-FGV, Fernando de Holanda Barbosa Filho, destaca a influência do nível de escolaridade do brasileiro e a queda demográfica na diminuição da informalidade. Entre 2001 e 2011 houve acréscimo de 22 milhões de pessoas com educação formal. Fatores como o cada vez menor crescimento demográfico, com a consequente redução de gente no mercado de trabalho, influenciam a queda do desemprego e uma taxa de desemprego baixa favorece a redução da informalidade, disse.