Olimpíada do Conhecimento 2008 estréia em Curitiba nova ocupação: Jardinagem e Paisagismo. Distrito Federal, Paraná e São Paulo são os únicos Estados a competirem neste ano.
Mesmo já tendo sido representada pelo Brasil no último WordSkills, no Japão, a ocupação jardinagem e paisagismo nunca tinha sido disputada em uma etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

O convite à participação no torneio internacional foi feito a estudantes do Distrito Federal após o instrutor brasiliense Francisco Brito, receber aulas de um profissional canadense.
Desta forma, os brasilienses Yarlei Fernandes e Luís Alberto Monti — à época, alunos do curso de Edificações do SENAI-DF — treinaram para obter o índice necessário e embarcaram para a província japonesa de Shizuoka.

Os competidores brasileiros não conquistaram medalha, mas, após a experiência, gravaram seus nomes no rol dos profissionais mais procurados para desenvolver, na prática, nos canteiros de obra de todo o País, a arte que aprenderam.
Yarlei, por exemplo, hoje está atuando em uma grande empresa nacional com sede em Brasília. Já Luís, embora tenha recebido inúmeras propostas de trabalho, optou por permanecer no Senai, com o objetivo de aprimorar seus conhecimentos e, ainda, poder dividir a experiência que vivenciou.

“Pelo fato de ter competido num torneio mundial, achei importante passar para frente meu conhecimento, até para não deixar que a ocupação, que é nova no Brasil, não vá adiante por falta de incentivo”, explica Luís Alberto, que hoje é instrutor da dupla de competidores do SENAI-DF na mesma ocupação. Para os competidores desta etapa, Jonathan de Souza e Silva e Jefferson de Carvalho Santos, ambos de 19 anos, a tensão, que já é grande naturalmente, torna-se maior pela responsabilidade de garantir um bom resultado. “Somos um pouco pressionados pela situação em si, mas a equipe está nos dando muito apoio nesse sentido”, diz Jonathan.

Para ele, apesar da compreensão da equipe que os acompanha, o fato de haver apenas três delegações concorrendo garante-lhes vaga no pódio — não é sinal de comodismo. “Medalha de bronze pra gente, neste caso, é sinônimo de derrota”, afirma.