As informações sobre o número de empresas clandestinas ou falsas foram apuradas pelo Sescap-PR na Junta Comercial do Paraná (Jucepar), órgão responsável pela abertura de empresas no Paraná. Conforme os dados repassados pela assessoria do Sescap-PR, o presidente da Jucepar, Júlio Maito Filho, esse tipo de fraude é um problema freqüente e, por isso, a Junta tem adotado medidas mais rigorosas para tentar coibir a ação criminosa.

Ele revela que a Jucepar criou um cadastro para pessoas que tiveram documentos roubados ou extraviados. A ação tem como meta tentar evitar situações como as descritas nesta reportagem, embora reconheça ser essa uma medida paliativa. É muito difícil coibir a abertura de empresas clandestinas. Isso é caso de polícia, afirma.

Maito Filho cita ainda outro caso envolvendo um casal de aposentados que teve seus documentos roubados há mais de cinco anos e só agora constatou que é figurado como sócio de uma empresa, endividada. (AE)