O Zoológico de Curitiba tem novos moradores. São animais que vieram de Tapiraí, cidade do interior de São Paulo, após o Criadouro Tarumã encerrar suas atividades. Entre os bichos estão um macho de anta, uma fêmea de waterbuck, quatro alpacas, e 11 lhamas. O Zôo também recebeu um camelo através de permuta com um criadouro particular de São José dos Pinhais.

Os novos moradores chegaram à capital no mês de julho, passaram por fase de adaptação à nova moradia e já podem ser visitados.

A bióloga do Zoológico de Curitiba, Tereza Cristina Castellano, explica que a principal função do zôológico curitibano não é expor os animais. Trata-se de um local de conservação animal e de produção científica e a diversidade é muito importante.

Instalado em uma área de 500 mil metros quadrados, no Alto Boqueirão, o Zôo é administrado pelo departamento de Pesquisa e Conservação de Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Completou 32 anos de existência no mês de março, tem uma equipe técnica formada por 11 profissionais (médicos veterinários, biólogos e zootecnistas), dez tratadores e cinco encarregados da cozinha. O público médio anual é de 700 mil pessoas.

Conta com aproximadamente 2,3 mil animais de 130 espécies, entre aves, peixes, mamíferos exóticos e nativos, primatas e répteis. Entre as principais atrações estão onças, tigres, leões, antas, urso, girafas, macacos e hipopótamos e está aberto ao público de terça a domingo das 9h às 17 horas.