Limite

Acabamos o primeiro turno com trinta pontos, mas no limite técnico com o time. Teríamos que ter contratado pelo menos uns três reforços que chegassem e vestissem a camisa quando bem entendessem. Mas, pelo contrário, vieram apenas jogadores que serão testados para ver se vão dar certo, normalmente apostas. Se estávamos brigando pelo menos para chegarmos a uma Libertadores, depois do jogo de domingo contra o líder do campeonato, ficou provado que as apostas que foram contratadas não ajudaram em nada momentaneamente para alcançar este objetivo. E um dos fatores principais que está fazendo muita falta é Nikão. Domingo temos o xará mineiro pela frente, lutando pra ser campeão. Será que poderemos contar com as apostas? Independente do resultado estaremos apoiando sempre o Clube Atlético Paranaense. Mais que temos que estar de olhos bem abertos, pois a maioria dos times se reforçaram e nós não!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


Mostra de evolução
O empate em 2×2 contra o Cruzeiro, em Minas Gerais, mostrou um time do Coritiba (enfim!) mais organizado em campo. O time ocupou melhor os espaços e demonstrou menos falhas de posicionamento entre os três setores do campo. Defesa, meio-campo e ataque estiveram numa melhor sintonia em Belo Horizonte.
Essa é uma evolução nítida em relação ao que o time vinha demonstrando nos sete meses de temporada. Em agosto, com a vinda de Carpegiani, o Coxa conseguiu estruturar minimamente o time do Alto da Glória.
É evidente que o Cori sentiu dificuldades no segundo tempo, mostrou limitações, mas se superou. Mostra de evolução. Agora é seguir melhorando o desempenho e se afastar da ZR para terminar o ano sem sustos.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Returno, o regresso
Desde a queda em 2007 o Paraná vive por sensações agridoces no retorno. Quando teve investimento e começou bem, teve sua boa fase prejudicada por questões internas que levavam à falta de pagamento. Nos demais anos, viu-se flertando contra o rebaixamento (com os mesmos problemas). Neste ano a promessa era de um elenco enxuto que fosse capaz de ser pago. O bom início e o desempenho no estadual levaram ao mais ufanista torcedor acreditar que o limitadíssimo elenco fosse capaz de vôos maiores.
Ledo engano. Claudinei, sem o foco da primeira passagem, perdeu a queda de braço com Vavá e foi substituído por Martelotte, que ameaçou uma boa fase mas caiu de produção quando a equipe precisava se afirmar, expondo as limitações ofensivas do elenco. Pior, a equipe com Martelotte não vence desde a 14ª rodada.
Como o nível da segundona é o mais baixo dos últimos anos, encontra-se o Tricolor a seis pontos do G4, mas também do Z4.
Numa competição equilibrada, pontos perdidos não serão mais recuperados. Com a feliz saída de Marcelinho e Robert a equipe precisa de peças para ter no elenco não como figurantes, mas como protagonistas capazes de algo realizar. A vinda de Christian, meia experiente e cascudo, bem como o fato de Karanga finalmente estar em forma, pode elevar o nível da equipe desde que Martelotte entenda que Leandro deve sair da zaga. Nada pessoal contra o atleta, mas a média defensiva sem o mesmo no setor era de 0.9 gols sofridos por partida e, com ele, aumentou para dois.
Sem responsabilidade na armação, definição de elenco e pagamentos, o Paraná poderá ter um returno como na última década, o que não ocorrerá se olharem compromissadamente para a realidade da segundona e apresentarem atletas que possam permitir competitividade e não mais apostas.
Força Tricolor

David Formiga | [email protected]