Formas de se implantar o programa de sustentabilidade das araucárias e formas de se trabalhar com a árvore símbolo do Paraná e obter renda foram debatidos na quinta e sexta-feira (20 e 21) no 1º Seminário de Sustentabilidade das Araucárias na “Região Turística Rotas do Pinhão”, em São José dos Pinhais. Promovido pela Prefeitura e com a coordenação técnica da Fundação de pesquisas Florestais do Paraná (Fupef), o evento reunii empresários, produtores rurais e técnicos de meio ambiente e da agricultura.

A araucária é uma planta protegida por lei estadual e o corte da árvore é proibido em todo o estado do Paraná. Atualmente ocupa menos de 0,8% da mata original. “A área natural do bioma de mata Araucária cobria praticamente todo o Paraná, com exceção da região noroeste. E ela é uma planta que só existe aqui, em Santa Catarina e em uma pequena área da Argentina”, explicou o engenheiro florestal Marcelo Lubas, secretário geral da Fupef.

Para o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Pedro Persegona, é importante fazer com que a árvore símbolo do Paraná, que hoje é indesejada por muitos agricultores, torne-se atraente. “Queremos fazer com que os proprietários de terra sejam incentivados ao plantio sustentável do pinheiro araucária, e que encontrem nesta planta uma importante fonte de renda com a exploração do pinhão e do artesanato”, comentou.