Um grupo de 370 instituições de ensino, entre universidades, centros universitários e faculdades isoladas, obteve conceitos insatisfatórios no sistema de avaliação do Ministério da Educação (MEC) em 2013. Dessas, 60, que repetiram as notas ruins desde o ciclo anterior, ficarão proibidas de abrir vagas e cursos, criar câmpus ou polos de educação digital.

Dessas, 23 faculdades, todas privadas, foram classificadas como “tendência descendente” – estão ainda piores em 2013 do que no ciclo anterior de avaliação, em 2009, e, além das medidas anteriores, não poderão reaver os direitos antes de completar todas as medidas determinadas pelo MEC de melhorias nos sistemas.

Outras 37 instituições foram classificadas como ascendentes e poderão retomar os direitos ao longo de 2014, se o MEC considerar que o esforço feito para cumprir as medidas é suficiente. Entre elas, há uma universidade, de Rio Verde (GO), municipal. O restante do grupo é formado também por faculdades privadas.

A avaliação das instituições é feita pela soma dos conceitos de cada curso, agrupados no Índice Geral de Cursos (IGC). Este ano, entre as 370 instituições que tiveram resultados ruins, 28 são públicas. Entre elas, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFF) Farroupilha (RS) e do Pará (IFPA).

Do outro lado, apenas 23 instituições consideram ser classificadas no IGC 5, o mais alto. São elas nove universidades – todas públicas – e 14 faculdades isoladas. A melhor do País nessa área de humanidades, avaliada em 2012, é a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A melhor faculdade, a Escola de Economia de São Paulo (Eesp), da Fundação Getulio Vargas (FGV).