Pedalar por Curitiba não é necessariamente um perigo iminente. Pelo contrário. O risco de se morrer em um acidente pilotando uma bicicleta é apenas o quinto de maior risco entre os modais. No ano passado foram 788 acidentes envolvendo bicicletas na Capital, com cinco óbitos, ou uma morte a cada 158 acidentes.

Já o pedestre teve um índice de uma morte a cada 51 acidentes, seguido pelos ônibus, uma morte a cada 98 ocorrências, carro, um por 149, motocicletas, um a cada 156. Os ciclistas ficam atrás apenas do modal caminhão, que teve em 2014 uma morte em 289 acidentes na cidade.

Porém, os acidentes com bicicletas fatalmente deixam feridos. Dos 788 acidentes no registro do Corpo de Bombeiros, deixaram 773 pessoas feridas. O maior vilão para os ciclistas são os automóveis, com 341 colisões que deixaram um morto e 337 feridos. Outro caso bastante recorrente são as quedas de bicicleta. No ano passado, foram 327 ocorrências. Uma pessoa morreu e outras 309 ficaram feridas.

Em 2014, foram 1.433 atropelamentos de pedestres, que resultaram em 28 mortes e ainda deixaram 1.465 feridos.

A exemplo do que aponta os dados do Corpo de Bombeiros, os números do Hospital Cajuru, especializado no atendimento a traumas, também mostram os automóveis como campeões em acidentes, seguido pela moto. No ano passado, foram 4987 e 2371 acidentes, respectivamente. 

Novamente os pedestres aparecem na lista com destaque. Foram 1240 pessoas atropeladas, com esse tipo de acidente aparecendo em 3º lugar, pouco a frente da bicicleta, que se envolveu em 1172 ocorrências no ano passado. Por fim temos o ônibus, com 246 acidentes.