GUILHERME SETO

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um posto de gasolina localizado um quarteirão abaixo da manifestação de caminhoneiros na Régis Bittencourt, na altura de Embu das Artes, foi abastecido de combustível e passou a receber carros e motos particulares.

Os caminhoneiros então foram até o posto para protestar e a Guarda Civil Metropolitana de Embu das Artes teve que entrar em ação para esfriar os ânimos.

Um grupo de cerca de 30 manifestantes começou a gritar “vergonha”, “puxa-saco de político” e “pega, pega” para as pessoas abastecendo seus carros.

Os guardas então foram conversar com os manifestantes, que chegaram a se aproximar dos carros, e a situação se resolveu pacificamente.

Entre os guardas, o comentário era o de que “se essa greve não acabar vai acabar morrendo gente em briga assim”.

“Os caminhoneiros querem que as pessoas apoiem o movimento por livre e espontânea pressão. Entendo a causa e apoio, mas o básico não pode faltar”, diz Danilo Alves, funcionário público que abastecia seu carro no posto que recebeu fila quilométrica de veículos.