Esconderijos
Estados Unidos — O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que irá consultar líderes paquistaneses antes de atacar esconderijos de terroristas no país. Obama disse que o Paquistão, aliado dos Estados Unidos, precisa ser mais responsável. Ele descartou, no entanto, o envio de tropas para o país. “Nosso plano não muda o reconhecimento do Paquistão como governo soberano”, disse Obama.
Capital
Estados Unidos — Os governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apreciam uma proposta de aumento de US$ 150 bilhões a US$ 180 bilhões para o capital ordinário do banco multilateral de fomento a projetos sociais e de infraestrutura para a região da America Latina e para o Caribe. A proposta foi apresentada por uma comissão formada há três meses para avaliar as perspectivas futuras do banco. O capital ordinário do BID seria elevado dos atuais US$ 100 bilhões para algo entre US$ 250 bilhões e US$ 280 bilhões.
Protecionismo
Reino Unido — Os líderes do G-20 devem reiterar a promessa de evitar o protecionismo e retomar as discussões globais sobre comércio, mas não devem trazer novidades sobre mais medidas de estímulo econômico para lidar com a crise, segundo informou o Financial Times. O jornal obteve um esboço do comunicado que será divulgado após o fim da reunião do grupo, que será realizado nesta semana em Londres. De acordo com o FT, o documento preliminar não contém planos específicos para um pacote de estímulo fiscal.
Foragido
Sudão — O presidente do Sudão, Omar al-Bashir, que teve ordem de prisão decretada por uma corte internacional sob a acusação de crimes de guerra em Darfur, foi recebido calorosamente ontem no Catar, onde irá participar esta semana da cúpula da Liga Árabe. Al-Bashir foi recebido com um abraço e um beijo pelo emir do Catar no aeroporto de Doha. A Liga de Estados Árabes, uma organização com 22 anos de existência, já havia dito que não iria acatar a ordem de prisão decretada pela Corte Penal Internacional em 4 de março.
Na frente
Turquia — Resultados preliminares das eleições municipais na Turquia indicam a liderança do AKP (Partido da Justiça e Desenvolvimento), partido de raízes islâmicas do primeiro-ministro do país, Recep Tayyip Erdogan. Cerca de 48 milhões de pessoas estão registradas para votar para prefeito e administradores de distritos em 81 províncias. O voto é obrigatório. Com mais de metade dos votos apurados, o partido de Erdogan liderava com 39% dos votos, de acordo com informações da rede de televisão estatal turca, TRT.