Brasil — O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, contou ontem em audiência no Senado, que, quando ainda estava em El Salvador, o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, pediu ao Brasil um avião emprestado para que ele pudesse entrar em território hondurenho, de onde havia sido expulso por militares. O pedido foi feito por telefone e negado pelo próprio chanceler. “Vou contar aqui um fato que não foi tornado público. Foi pedido um avião brasileiro para que o presidente Zelaya voltasse, e nós negamos”, contou.

Mandado
Reino Unido — Um juiz britânico rejeitou o pedido de grupos de direitos humanos palestinos para a emissão de um mandado de prisão contra o ministro de Defesa de Israel, Ehud Barak. O advogado Tayab Ali disse que não conseguiu que o mandado fosse expedito contra o ministro, que faz visita à Grã-Bretanha, por supostos crimes de guerra cometidos durante a ofensiva contra Gaza. A expectativa dos grupos palestinos era de se beneficiarem do princípio britânico de jurisdição universal para deter Barak.

Massacre
Guiné — A repressão a um protesto na segunda-feira pela volta da democracia a Guiné deixou pelo menos 157 mortos, segundo um grupo de direitos humanos. Ontem, médicos atendiam centenas de civis feridos, após soldados invadirem a área da manifestação e começarem a disparar na multidão. O governo do país disse que iniciou uma investigação para descobrir quem deu ordens aos soldados para abrirem fogo contra os manifestantes com munição de verdade

Pesquisa
Bolívia — Uma pesquisa realizada pela empresa IPSOS Apoyo Opinión y Mercado indicou que o presidente da Bolívia, Evo Morales, conta com 54% das intenções de voto para as eleições gerais marcadas para 6 de dezembro. O levantamento foi feito com 1.608 pessoas das nove capitais estaduais e de 51 localidades rurais. Segundo a pesquisa, Morales venceria em seis das nove regiões do país. Os resultados foram divulgados na segunda-feira pela emissora de televisão ATB.

Tsunami
Samoa — Um forte terremoto ocorrido ontem no Oceano Pacífico gerou ondas de pelo menos três metros e levou o governo de Samoa a promover a retirada da população de áreas possivelmente em risco, informou a emissora americana CNN. O tremor de terra, inicialmente anunciado como abalo de 7,9 graus na escala Richter, foi revisado para 8,3, de acordo com o Instituto de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos.