Pequim — O mais alto tribunal da China, país que executa mais pessoas do que qualquer outro do mundo, pediu que a pena de morte seja usada com menos frequência e apenas nos casos criminais mais sérios, informou ontem a mídia controlada pelo Estado. A declaração da Suprema Corte do Povo, que revisa todas as sentenças de pena de morte determinadas por tribunais inferiores antes que elas sejam executadas, indica que pode revogar a maior parte delas.

Tensão
Caracas — A tensão volta a marcar as relações entre Venezuela, Colômbia e Equador, após a decisão do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de tirar seus diplomatas de  Bogotá e congelar o comércio com o país vizinho, embora o vice-presidente venezuelano, Ramón Carrizalez, tenha dito “por enquanto”, a fronteira segue aberta”. A decisão de Chavez seria uma reação às acusações colombianas sobre o suposto desvio de armas que a Venezuela comprou da Suécia em 1988 e as quais o governo colombiano disse ter encontrado em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Ajuda
Washington — O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou que vai ampliar os recursos disponíveis para financiamentos nos países pobres, a fim de ajudá-los a superar os efeitos da crise econômica internacional. Segundo um comunicado divulgado pelo fundo, US$ 8 bilhões em empréstimos estarão disponíveis nos próximos dois anos e, até 2014, um total de US$ 17 bilhões serão liberados para financiamentos. Parte destes recursos foi obtida a partir da venda das reservas em ouro do FMI.

Passagem
Nova York — A Prefeitura de Nova York comprou passagens de avião, somente de ida, para as famílias sem-teto que decidirem sair da cidade, como parte de um programa para reduzir os custos com abrigos para pessoas que não têm onde morar. O prefeito da cidade, Michael Bloomberg, iniciou o programa, já que abrigar uma família sem-teto em um albergue municipal custa US$ 36 mil por ano aos cofres da cidade, informou o The New York Times.

Sequestrados
Londres — O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, disse ontem que dois reféns britânicos no Iraque devem estar mortos. Alec MacLachlan e Alan McMenemy estavam entre cinco britânicos sequestrados por militantes xiitas iraquianos, disfarçados de policiais, na frente do Ministério das Finanças do Iraque em maio de 2007. Brown disse que as famílias de MacLachlan e de McMenemy foram avisadas que os dois devem estar mortos.