Libertadores chegando para o Atlético, com o merecimento que a temporada foi capaz de trazer. Mesmo o time baixando de rendimento no fim do ano e perdendo a decisão na Copa do Brasil, teve forças para buscar a vaga na última rodada. Reforços para uma competição deste porte logicamente são metas de fim de ano. Até a vinda de D’Alessandro eu ouvi falar. Mas ainda são especulações. De uma coisa estou certo: para mim está mais que provado que essa história de fazer pré-temporada de 92 dias não resolve. Uma boa pré-temporada, com 30 dias de férias e mais 30 de treinos como querem os integrantes do Bom Senso FC me parece uma boa, já que os caras do Bom Senso são os trintões que jogam há mais tempo e sabem mais que um dirigente de gravata.
 
No Coritiba, a previsão de que Dado Cavalcanti seja técnico é forte, mas a diretoria deve anunciar o nome do novo comandante nesta semana. Me fez lembrar quando Marcelo Oliveira foi chamado, saído do Paraná Clube e sem o crédito da torcida. Fez um excelente trabalho no Coritiba, saiu com as derrotas que no Brasil ainda mandam técnicos embora e foi campeão no Cruzeiro um ano depois. Nem só de técnico é formado um elenco. Bom elenco, reservas loucos para mostrar que podem ser titulares, que não sejam baladeiros e traíras, com bons gerentes e a estrutura que o Coritiba pode oferecer.
A imprensa ouviu Alex e Vilson Ribeiro de Andrade falando que um ficar depende do outro e, ao que tudo indica, Alex ficando no Coritiba, deve acompanhar a montagem do elenco e ajudar o novo técnico com sua experiência, cobrando um verdadeiro projeto que não foi realizado na prática. Se por acaso Alex não ficar, podem colocar a pulga atrás da minha orelha grande novamente. A choradeira de falta de dinheiro não combina com a formação de um bom time. O elenco do Atlético não é milionário e está na Libertadores. Ponto para Petraglia. 1×0 no quesito projeto.

Na batalha de Joinville, não tem inocentes. Todos são culpados. Ouvi opiniões, vi imagens e acredito que, se fosse cumprida a lei, a partida seria feita sem guerra. O realizador do evento, no caso o Atlético, deveria pedir a presença de policiais antes de começar o jogo e não pediu, porque começou o jogo e não tinha PM lá dentro. Era só falar com a arbitragem e dizer que não dava para começar o jogo sem PM dentro da Arena Joinville. Falar depois de tudo que a culpa é da PM agora se torna uma desculpa. O árbitro começa o jogo depois de tudo OK e não estava tudo OK e começou. Um absurdo tão grande o MP de Santa Catarina não exigir ou não permitir PM dentro do estádio e comparar a não presença com um jogo do Metropolitano, de Santa Catarina. A Polícia Militar deveria também fiscalizar se havia número suficiente de seguranças particulares para o evento, porque não tinha; eram 80 seguranças contratados. De acordo com uma informação de um Coronel da Polícia aqui do Paraná, o número recomendado é de 1 segurança a cada 20 a 40 pessoas e seriam necessários 250 seguranças, onde a batalha foi marcada com uma semana de antecedência. 2009 no Couto se repetiu, com a diferença que o gramado não foi invadido. E com todo respeito à presidente Dilma e ao ministro Aldo Rebelo, dar entrevistar dizendo que é preciso criar delegacias especiais para estádios é estar desinformado totalmente, pois essas delegacias já existem. Eu já vi muitas delas em operação aqui no Paraná. Um empurra a culpa para o outro. De 20 times da série A, 18 tiveram problemas em seus estádios em 2013. E parabéns ao presidente Mário Celso Petráglia, quando declara que está na hora de fazer algo contra a torcida organizada. Só os dirigentes têm essa condição. O presidente do Coritiba ficou de mal, mas voltou o namoro.