O torcedor atleticano assistiu a um primeiro tempo para ser esquecido por todos. Com os erros, a zaga atleticana fez os baianos marcarem dois gols. Na cabeça da torcida, era esperar pelo pior para a segunda etapa.
Mas tudo foi diferente com a alteração realizada por Miguel Angel Portugal. Com mais velocidade e Marcelo como o melhor do jogo, o time empatou — e até poderia ter ganho a partida. Foi positivo, sim, o resultado. Agora, nosso técnico tem que entender que jogar com três volantes deixa o time muito sufocado, o adversário nos empurra para dentro do nosso campo. Mas criticar não adianta, pois a diretoria já deu seu aval. Então, seja o que Deus quiser. Contra o Cruzeiro, lá em Brasília, teremos que ter muito cuidado, erros como os de Salvador não podem voltar a acontecer!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa
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Só pressionar não basta, tem que vencer…

Para atingir a meta diretiva para o ano, o de alcançar o Top 6 do Brasil, como citou o presidente Vilson Ribeiro de Andrade em 2011, é necessário jogar mais e melhor do que o Coritiba jogou nos dois primeiros jogos do Brasileirão. Se contra o Chapecoense mais parecia um filme de terror digno de Rob Zombie, contra o Santos, em casa, o Coxa melhorou. Mas não o suficiente para ganhar. Em dois jogos, dois pontos. Pensando na tabela de classificação, seria melhor ter vencido um jogo e perdido outro.
Só pressionar não basta. É necessário vencer num campeonato tão complicado, tão difícil, tão disputado como esse Nacional. Pois uma sequência de empates deixa qualquer time numa situação de risco na tabela. E quanto maior o risco, maior a pressão. Só existe uma verdade para a maioria dos torcedores: a vitória. Seja jogando bem, seja jogando mal.
Sim, quando se joga bem, há pelo menos um “conforto na alma”. Mas só isso não bastará, pois quando se vê a tabela, o universo emocional sai de campo e entra a realidade nua e crua dos números. Celso Roth, experiente, sabe disto. Talvez Marquinhos, Chamusca e Dado ainda não soubessem, mas Roth, muito possivelmente já sabe.
Vencer é fundamental. Indispensável. A vitória traz a bonança.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Para uma competição longa, elenco
A última partida do Paraná, diante do Joinville, trouxe à tona velhas constatações e preocupações.
Após conquistar belíssimos três pontos na estreia diante de um animado Sampaio Correia, o Paraná desperdiçou o embalo e, em casa, fez de tudo para não somar nenhum ponto.
Após ter abusado das falhas defensivas, o estreante João Ricardo e o reincidente Brinner foram eleitos pela torcida como os maiores responsáveis pela derrota.
Situações parecidas comprometeram o acesso em 2013 e não podem ser repetidas. Afinal, os três pontos jogados fora diante do Joinville poderão fazer falta ao final da campanha, visto que valem tanto quanto os demais.
A titularidade de Brinner passa a ser questionada não apenas graças às falhas, mas principalmente pelos gols de Anderson Rosa e porque Alisson vem convencendo.
Sobre o grupo, os números demonstram que, na série B, mesmo liderando o ranking de cruzamentos errados — 47, sendo 16 de Rodrigo Mann e 13 de Breno —, o Tricolor é o segundo em acertos no mesmo fundamento (14). Ainda figura em quarto lugar no ranking de passes errados (74).
Tão preocupante quanto as falhas defensivas e erros de passes e cruzamentos é o fato de não existir no elenco reposição para Paulinho, atleta que mais rende no Tricolor.
Assim o Paraná vai, com as peças que dispõe e aparentemente os mesmos velhos problemas, buscando tornar-se competitivo para o restante da temporada — o que apenas conseguirá com reforços.
Força Tricolor!!!

David Formiga
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