Arnaldo Alves/AEN

O governador Ratinho Junior (PSD-PR), divulgou nota para explicar a ausência de sua assinatura à “ Carta aberta à sociedade Brasileira em defesa da democracia”, que contou com o apoio de 20 governadores. “Neste momento, a prioridade é enfrentar da melhor maneira esta pandemia, que tem desafiado a todos a buscar medidas que minimizem os impactos na saúde e na economia”, alegou ele. “Nossa obrigação, como gestores, é dar suporte ao povo brasileiro, especialmente às classes mais carentes. O Paraná não tem tempo a perder com discussões políticas. Juntos entramos nesta crise. Juntos dela sairemos. O momento é de união”, justificou Ratinho Jr

Afronta
Governadores de 20 estados assinaram uma carta de apoio aos chefes do Legislativo após os ataques do presidente Jair Bolsonaro ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Datado de, o texto do Fórum Nacional de Governadores diz que a postura de Bolsonaro é uma ‘afronta’ aos princípios democráticos’ e que ‘a saúde e a vida do povo brasileiro devem estar muito acima de interesses políticos, em especial nesse momento de crise’.O documento não foi assinado pelos governadores do Acre, Amazonas, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e Roraima.

Arrombamento
A assessoria da deputada federal paranaense, Christiane Yared, emitiu nota ontem sobre um arrombamento no escritório que a deputada mantém em Curitiba. Foi na quarta-feira (15). “Na quinta-feira (16), por volta das 11 horas, a equipe da deputada federal Christiane Yared (PL-PR) foi surpreendida com a notícia de que o escritório da parlamentar, localizado no bairro Batel, em Curitiba, havia sido arrombado e invadido na noite anterior”, explicou a nota.

Invasão
“O alarme, que disparou diversas vezes na quarta-feira (15), foi cortado. A invasão deixou um rastro de destruição com portas e vidros quebrados, além de armários revirados. Foram furtados um notebook, patrimônio da Câmara dos Deputados sob responsabilidade da deputada e usado em suas atividades parlamentares, documentações de lideranças políticas ligadas a deputada e uma bandeira do PL. No quintal, foi encontrado um boné, provavelmente, deixado pelos criminosos”. O caso está sendo investigado pelo setor de inteligência da Polícia Civil.

Agepar
Com voto contrário da bancada do PT, a Assembleia Legislativa (Alep) aprovou em primeira discussão, o projeto do governo que propõe a reforma da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar). Foram 12 votos contrários e 39 favoráveis. Líder da bancada, o deputado Tadeu Veneri apontou que a subordinação da Agepar ao governo, prevista no texto original do PLC, torna a proposta inconstitucional. “Não se pode criar cargos vinculados ao governo. A Agência tem que ser independente. O relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) anunciou que vai acatar emendas corrigindo este equívoco, mas estamos votando a constitucionalidade do projeto agora, e da forma está é ilegal”, explicou.

Atropelo
Líder da oposição, o deputado Professor Lemos (PT) destacou que as alterações na agência estão sendo realizadas de forma atropelada. “Este projeto é polêmico, é a segunda vez que o governo tenta legislar sobre o tema. No ano passado, enviou um projeto à Assembleia e depois pediu a restituição. O projeto faz diversas mudanças na Agepar, ampliando o alcance da agência, e não pode ser votado de forma atropelada, ainda mais neste modelo de sessão remota”, criticou.