a variedade da palmácea (palmito) conhecida por pupunha está sendo vendido in natura, sem qualquer conservante nas feiras livre de Curitiba, Ceasa e Mercado Municipal. Os consumidores podem encotrar o produto facilmente graças a um projeto de pesquisa iniciado em 2000 pela Embrapa Florestais.


O palmito vendido, em cascas, também é fruto deste projeto de pesquisa feita pela engenheira agrônoma Geovanita Paulino da Costa Kalil, coordenada pela Embrapa em parceria com o Prodetab, um programa que apóia o desenvolvimento da tecnologia agropecuária. 


Uma das vantagens da comercialização do produto é o preço. O palmito da variedade juçara, mais consumido e mais tradicional, está sendo vendido a R$ 8 o vidro de conserva contendo 300 gramas do produto, enquanto que a pupunha in natura é vendido pelo mesmo preço, mas o peso varia de 800 a 1,1 quilo. A engenheira acredita na imediata popularização do produto. 


Além dos avanços da pesquisa agropecuária desenvolvida deste produto, foi fundamental para os mais de 300 produtores de palmáceas existentes no litoral, quer de palmeira real, quer de pupunha, a mudança da Portaria nº 83/96 conseguida pelo deputado estadual Waldir Leite (PPS).


Essa mudança provocou a readequação na legislação, de maneira que os agricultores familiares do litoral, produtores de palmeira e pupunha, puderam comercializar o seu produto sem muitos entraves burocráticos.


Com o fim dos entraves burocráticos na comercialização houve um significativo avanço na produção das palmáceas no litoral resultando na implantação de uma fabrica em Morretes. Hoje, os curitibanos e moradores da Região Metropolitana de Curitiba estão tendo a oportunidade de ter o palmito pupunha nas suas mesas.