”O que interessa para os moradores é a economia de tempo e a segurança.” A afirmação é do primeiro vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Jair Cézar (PTB), durante reunião realizada no Colégio Aníso Teixeira, no Atuba, quando foi debatida a duplicação da BR-476, a Estrada da Ribeira, no trecho de Curitiba. Estavam presentes o presidente da Comec, Alcidino Bittencourt Pereira, e o engenheiro José Álvaro Twardowski, do Ippuc, responsável pelo sistema viário da cidade. A obra, segundo o parlamentar, prejudicará os moradores da Vila Esperança, Asa Branca, Planta Tabajara e Campo Alto, que ficarão sem saída.


Prejuízo
Jair Cézar sugere a construção de rótula na entrada da Vila Esperança. “Não há retorno para que se faça conversão à esquerda. Os usuários terão que se deslocar dois quilômetros da capital para acesso aos bairros”, disse o vereador, para quem a benfeitoria foi aguardada durante muito tempo e, agora, está sendo executada de uma forma que trará prejuízos ao comércio, estudantes e usuários das linhas de ônibus, já que será uma rodovia de alta velocidade”.


Esclarecimentos
Alcidino Bitencourt afirmou que, nos 75 quilômetros do trecho, serão construídos 16 terminais, que darão condições mais dignas aos moradores. ”Estamos aqui para prestar esclarecimentos e fazer as adaptações necessárias aos problemas que nos forem colocados”, disse, acrescentando que o programa leva em consideração as necessidades da comunidade .Ao detalhar o projeto, o engenheiro Valter Fannini, da Comec, lembrou que a via era muito antiga e não tinha condições de assumir as novas funções de corredor de ônibus e de escoamento de carga.


Ippuc
Para o engenheiro José Álvaro Twardowski, o poder público tem de garantir a acessibilidade, já que é um direito constitucional. Ressaltou a falta de recursos para a construção de trincheiras e passarelas e disse que os bolsões de espera e semáforos garantem a mobilidade. Lembrou, ainda, que a Rua Alcindo Fanaya também pode ser utilizada como ligação. Acatou, porém, a reivindicação de Jair Cézar, prometendo oferecer sugestões.


Nova reunião
Nova reunião deve ocorrer em 20 dias, quando o presidente da Comec deve apresentar solução para o pedido de Jair Cézar, também aceito pela comunidade.


Calçadas
O vereador Mario Celso (PSDB) aplaudiu a regulamentação do Fundo de Recuperação de Calçadas, que define os padrões e critérios desses espaços e regula o trabalho das concessionárias de serviço público e o anúncio da recuperação das calçadas da Rua Marechal Deodoro. O parlamentar, que há meses vem defendendo uma maior atenção com as calçadas, cujo desgaste provoca acidentes especialmente no centro da cidade, disse que o prefeito Beto Richa está consciente da necessidade de se dar um tratamento adequado aos locais por onde passam diariamente milhares de curitibanos.

Anti-derrapante
Segundo o vereador, na Marechal, o projeto prevê melhorias em nove quadras num trajeto de quase um quilômetro, indo na Rua Desembargador Westphalen até a Mariano Torres. Lembrou Mario Celso que os trabalhos serão interrompidos entre os dias 30 de novembro e 8 de janeiro, a fim de que os comerciantes não sejam prejudicados durante o período de vendas de Natal.Pelo projeto, o tradicional petit-pavê da via não sumirá por completo, mas grande parte do material dará lugar a um novo piso plano e anti-derrapante, como pede a legislação. A faixa será construída em concreto e ficará desimpedia de obstáculos para os pedestres.


Pista tátil
Mario disse, ainda, que a Marechal Deodoro também receberá 1.670 metros de pista tátil para deficientes visuais e 70 rampas de acesso para portadores de deficiências, sendo que no total as obras na Marechal Deodoro custarão mais de R$ 2,4 milhões.





Nota  10
Para a secretária municipal de Educação, Eleonora Fruet.





Frase do Dia
”A conclusão de diversas organizações não governamentais, empresas especializadas em uso racional de água, universidades e fundações com cunho ecológico é de que um bilhão de pessoas no mundo não possui acesso à água potável e as poucas privilegiadas não dão valor ao que tem, desperdiçando o produto para lavar carros, calçadas e fachadas de prédios”.


(Do vereador e presidente da Câmara, João Cláudio Derosso, do PSDB, defendendo o uso racional da água).




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