Deu na parabólica

O script é sempre o mesmo, só mudam os atores. A cada período pré-eleitoral, os dirigentes da maioria dos partidos garante que terá candidatos próprios ao governo para se cacifar. Na hora da decisão, porém, a maioria acaba embarcando em uma candidatura de outra legenda que tenha mais potencial de vitória, em troca de cargos e espaço na próxima administração.

No momento, as cúpulas do PT e do PMDB paranaenses ensaiam esta mesma pantomima. Mas nem os petistas mais empedernidos demonstram qualquer entusiasmo com as pré-candidaturas do ministro Paulo Bernardo, ou do presidente da Itaipu, Jorge Samek. Ambos só esquentam o banco até que o partido decida quem realmente vai apoiar para garantir um palanque forte para Dilma Roussef no Estado.

Corrida
No PMDB de Requião, a mesma farsa continua em curso, apesar de nos bastidores os peemedebistas não esconderem a descrença com as chances do vice-governador Orlando Pessuti em emplacar sua candidatura. A disputa agora é para saber qual lado escolher: se dos tucanos Beto Richa e Alvaro Dias, ou do PDT de Osmar Dias – os reais candidatos à sucessão de Requião até aqui.