Honduras — O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, foi detido ontem por um grupo de militares, horas antes de o país iniciar uma consulta pública para reformar a Constituição, o que daria ao presidente a possibilidade de reeleição. Em entrevista por telefone à televisão multiestatal Telesur, Zelaya disse que foi sequestrado durante a madrugada, levado para a base aérea e embarcado em um avião para San José, capital da Costa Rica. “Um sequestro brutal, feito sem nenhuma justificativa”, disse. Zelaya disse que vai hoje a Manágua, capital da Nicarágua, para uma reunião de chefes de Estado da América Central.
Reação
Estados Unidos — O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que está “profundamente preocupado” com a detenção e expulsão do presidente de Honduras, Manuela Zelaya. “Peço a todos que respeitem as normas democráticas, o império da lei e a Carta Democrática Interamericana”, disse Obama. Já o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que está disposto a reagir militarmente se a embaixada ou o embaixador venezuelanos em Honduras forem atacados. “Coloquei em alerta as Forças Armadas Venezuelanas. Não posso ficar de braços cruzados aqui sabendo por telefone que estão massacrando meu embaixador ou entrando na embaixada venezuelana”, disse.
Michael
Estados Unidos — A porta-voz do médico de Michael Jackson disse que, após o segundo encontro com a polícia, ele não é considerado suspeito pela morte do astro. Miranda Sevcik, a porta-voz do cardiologista Conrad Murray, afirmou, na noite deste sábado, que o encontro com médico teve como objetivo “esclarecer algumas inconsistências”. Em nota, a porta-voz afirma que o “médico de maneira alguma é suspeito e permanece como testemunha do caso”. A polícia confirma que interrogou Murray e que ele cooperou.
Eleição
Argentina — Exibindo simpatia, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, cumprimentou os eleitores, posou para as fotos e autografou uma foto sua pela manhã, quando votou nas eleições para deputados. Cristina votou na cidade de Río Gallegos, Província de Santa Cruz, onde nasceu seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, candidato a deputado pela Província de Buenos Aires, e onde ambos começaram a carreira política. Além disso, beijou todos os mesários e uma criança que se aproximou, contrariando as recomendações do Ministério de Saúde de evitar os apertos de mão e beijos por causa da gripe suína.