Franklin de Freitas – Manifestantes percorreram a Avenida Cândido de Abreu

Representantes de entidades e trabalhadores dos 54 segmentos econômicos envolvidos no Turismo promoveram, na tarde de ontem, a “Caminhada pela Reparação”. A intenção foi mostrar à sociedade e aos governos, a crise que atinge o setor desde o início da pandemia de Covid-19.

O ato começou na Praça 19 de Dezembro, e seguiu pela Avenida Cândido de Abreu, até a frente da sede da Prefeitura, no Centro Cívico. Quase mil pessoas participaram da caminhada. Depois o ato seguiu até a frente do Palácio Iguaçu, na Praça Nossa Senhora de Salete.

Os representantes das entidades foram recebidas na Prefeitura e também pelo governo do Estado, para quem foram entregue um manifesto das categorias.

A mobilização foi organizada por várias entidades e teria atos nas principais cidades do Paraná. “Nossa caminhada não é pela reabertura, é pela justa reparação”, afirmam os coordenadores da convocatória.

Alguns setores estão há 11 meses sem poder trabalhar, outros enfrentam restrições tão severas que inviabilizam sua operação. As demissões em eventos, hotéis, agências de viagem, restaurantes e bares, ultrapassam milhares de pessoas que estão desamparadas na capital e cidades do interior.

De acordo com os setores, já que não pode haver justa igualdade na distribuição do ônus da grande crise ocasionada pela Covid-19, que haja reparação pois, mesmo proibidos por decreto de funcionar, continuaram as faturas de aluguel, de impostos como IPTU, de luz, de condomínio, de folha de pagamento dos funcionários, entre outras taxas e tributos.