Há quanto tempo não assistia ao Atlético jogando na segunda feira? A ultima vez que vi isso foi contra o São Paulo, lá no Morumbi. Levamos uma goleada em uma partida que não deu cinco mil pagantes. Mas o engraçado dessa viagem foi quando paramos no meio do caminho, lá pelas três horas da tarde, e ao lado da lanchonete existia um lago. Torcida organizada, quando vê essas coisas… alguns já se jogaram de cabeça; com o calor que estava, tudo normal. Nisso, sai um senhor de dentro do estabelecimento e chega perto de um de nós que estava do lado de fora e diz: avisa os meninos que aí tem jacaré! Só sei que, quando escutaram, foi um fervo para sair do lago. Quando observamos lá no canto estava mesmo o bichano, mas eu acho que ele estava com mais medo que a rapaziada.
Que venha essa vitória, e que o Furacão assuste o Cruzeiro como o pessoal da organizada assustou o jacaré!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


A necessidade de mudar
O 0x0 de Coritiba e Botafogo é mais uma ratificação das limitações que o time montado tem. Desde 2008 o mesmo grupo político manda e desmanda no Alto da Glória, fazendo o que, quando, com quem e como quer. No resumo da ópera, a maioria dos anos foi disputando o Brasileirão para não cair. Fazendo sempre a mesma coisa, do mesmo jeito, não espero resultados diferentes.
Pachequinho precisa solucionar problemas que ele criou, mas que são originários da má formação do elenco contratado pela chapa Coxa Maior. O time sentiu a queda de desempenho com as mudanças feitas pelo técnico. Por outro lado, ele não tem muitas alternativas individuais com qualidade adequada para o competitivo torneio.
Seja como for, a necessidade de mudar é urgente. Mais vale vencer uma partida a empatar três, pois a vitória é critério de desempate. O time precisa ter maior equilíbrio. Quem sabe deixar dois volantes fixos como laterais, formando uma linha de quatro na defesa e liberar dois alas (Dodô seria um deles) para sair jogando entre meio e ataque. Kleber tem que ficar na 9, não com a 10. Juan é titular. E é necessário arrumar mais um meia de criação ou meia-ofensivo para ampliar a dinâmica de jogo na frente.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Correndo atrás sem marcar
O Paraná atualmente é o 5º colocado da Série B, com 24 pontos em 15 jogos (53% de aproveitamento), a terceira melhor defesa (14 gols – seria a primeira não fosse a partida em Recife), mas apenas o 12º ataque (14 gols – menos que um por partida). Desde o estadual está claro que o Tricolor só não dá o passo adiante porque seu sistema ofensivo é risível. Até o Tupi, hoje na Z4, marcou mais que o Tricolor.
Olhando para as classificações finais gerais da segundona, temos que uma equipe para subir toma pouco mais que um gol por jogo (até 1,15 sofrido por partida), mas faz algo superior a 1,7 gol por embate.
Parece claro que o foco deve recair no comando ofensivo. Lúcio Flávio ocupa espaços, mas pouco produz. Seu reserva imediato, Robert, demonstra como é ser um ex-atleta remunerado, não tendo criado alguma memorável oportunidade.
Caso os valores de mercado impossibilitem a contratação de peças interessantes, há uma solução caseira ainda não testada: o jovem Yan Felipe, avante de ofício, não recebeu uma mísera oportunidade. Com a volta de Nádson, Rangel evoluindo e Róbson salvando o time, Valber poderia sair e permitir que Yan assumisse o comando ofensivo.
Sem um ataque efetivo, o Paraná pode tropeçar em partidas em que poderia garantir pontos. Por ora já são quatro empates sem gols (dois em casa) e uma derrota na Vila, pontos importantes desperdiçados. Lembremos, três pontos (mais saldo – outro motivo a se considerar) separam o Paraná do G4.
Yan Felipe pode e deve ter uma chance, ao menos de entrar nas partidas no lugar de Robert.
Força Tricolor

David Formiga | [email protected]