Itália —  O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse que mais de 150 pessoas foram mortas no terremoto que devastou a cidade de L’Aquila e os arredores, na região do Abruzzo, na madrugada desta segunda-feira. Segundo a agência italiana Ansa, pelo menos 60 pessoas foram retiradas com vida dos escombros. Mais de 15 mil pessoas estão desabrigadas. Berlusconi declarou estado de emergência no Abruzzo e liberou € 30 milhões em emergência para assistência às vítimas.Pelo menos 1.500 pessoas ficaram feridas no terremoto, afirmou Berlusconi.  

Islã
Estados Unidos — O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em sua primeira visita a um país com população de maioria islâmica, declarou ontem na Turquia que os EUA “não estão e nunca estarão em guerra com o Islã”. Ao pedir por maior parceria com o mundo islâmico em um discurso no Parlamento da Turquia, Obama disse que o país é um “importante aliado” dos EUA em muitas áreas, incluída a luta contra o terrorismo.

Ataque
Iraque — Seis bombas explodiram em bairros xiitas de Bagdá ontem, matando 36 pessoas e ferindo mais de 110, em uma dramática escalada da violência no Iraque. Os ataques ocorrem em um momento no qual os militares norte-americanos diminuem sua presença nas ruas, com vistas ao prazo de 30 de junho para a retirada das tropas de combate dos EUA das cidades iraquianas. Sobreviventes furiosos lançaram pedras em soldados iraquianos no local de uma das explosões, em Cidade Sadr.

Khmer Vermelho
Camboja — O homem acusado de ser o maior torturador do grupo Khmer Vermelho testemunhou ontem e disse que as políticas dos Estados Unidos, na década de 1970, contribuíram para a implantação do brutal regime maoista no Camboja. Ele também afirmou que percebeu, antes do começo do regime comunista, que o governo do Khmer seria um “desastre” para o Camboja. Kaing Guek Eav, fez as afirmações como parte de um detalhado relato ao tribunal sobre como se evolveu com a revolução no Camboja.

Defesa
Estados Unidos — O secretário de Defesa americano, Robert Gates, propôs ontem aumentar o orçamento da pasta para 2010, apesar da previsão de cortes em alguns dos principais programas de armas. O orçamento proposto por Gates para a Defesa é de US$ 534 bilhões (cerca de R$ 1,18 trilhão) e ainda precisa ser aprovado pelo Congresso. O plano apresentado pelo secretário prevê uma reforma profunda nos gastos militares americanos.