A Transpetro, braço de transporte da Petrobras, abriu concurso público para contratar imediatamente 207 novos empregados, sendo 154 pessoas para os níveis médio e superior do quadro de terra e 53 para o quadro de mar. Será feito também um cadastro reserva com 872 candidatos aprovados, informou a estatal nesta sexta-feira, 29. O prazo de inscrição vai até o dia 30 de outubro e a prova está prevista para dezembro.

A empresa publicou três editais para o processo seletivo público. Para o quadro de terra, dois processos seletivos contabilizam 64 vagas para nível médio, em 13 cargos, e 90 para nível superior, distribuídas em 28 funções. Outro certame é destinado ao quadro de mar, com 53 vagas para oficiais, suboficiais e guarnição.

Os salários para os cargos em terra de nível médio são de R$ 5.563,90, e os profissionais de nível superior, de R$ 12.739,70. Para os embarcados a remuneração, incluindo gratificação, pode chegar a R$ 15.410,02 (2º oficial de náutica ou 2º oficial de máquinas).

“Os editais têm como diferenciais o apoio à diversidade e a regionalização. Das vagas destinadas ao quadro de terra, cerca de 20% são reservadas para candidatos(as) negros(as), porcentual calculado de acordo com a quantidade de oportunidades por polo/ênfase. No quadro de mar, ocorre a mesma reserva de vagas, com o porcentual incidindo sobre o total de posições por cargo”, informou a Transpetro, que reserva ainda 10% de vagas para pessoas com deficiência (PcD).

Segundo a empresa, os concursos serão realizados regionalmente para permitir que o candidato escolha a região do País onde pretende atuar. Nas vagas do quadro de mar, a disputa é nacional.

“O processo seletivo da Transpetro visa ajustar sua necessidade de efetivo para as operações de hoje e atender a estratégia de crescimento dos negócios”, afirma o gerente executivo de Recursos Humanos, Alexandre Almeida. O último concurso da Transpetro ocorreu em 2018.

Com 180 clientes no Brasil, além da Petrobras, a Transpetro pretende expandir seus serviços internacionalmente, segundo informou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) o presidente da companhia, Sergio Bacci, que no final de agosto indicava possíveis negócios no Suriname, devido à descoberta de volumes expressivos de petróleo e gás na Margem, Equatorial do país vizinho.