Alheio aos efeitos da crise financeira no ano que vem, o governo liberou crédito especial para a construção de uma passagem subterrânea ligando o Senado ao Palácio do Planalto. O projeto autorizando a liberação do dinheiro foi apresentado em surdina, num pacote de R$ 107, 65 milhões, que também favorece as Justiça Federal e Eleitoral. E só não foi aprovada na última quinta-feira porque o deputado José Carlos Aleluia (BA) e o senador Heráclito Fortes (PI), ambos do DEM, pediram o adiamento.

Recurso
O Ministério Público Federal (MPF) vai recorrer contra a decisão da Justiça Federal que libertou na semana passada três soldados envolvidos na morte dos três jovens do morro da Providência, no Rio. As vítimas foram torturadas e assassinadas após serem entregues por uma guarnição de 11 militares a traficantes do morro da Mineira, na zona norte da capital fluminense, em julho deste ano. Como a Justiça já havia revogado as prisões de outros cinco militares, agora apenas três dos 11 acusados permanecem presos.

Motim
Depois de 26 horas de tensão, terminou de forma pacífica, às 16h30 (de Brasília) de ontem, a rebelião nos módulos 2 e 5 da Penitenciária Lemos Brito, em Salvador. Ao todo, 853 presos amotinaram-se no início da tarde de domingo, durante o horário de visitas aos detentos. Os presos querem a revisão da decisão do Ministério Público que determinou, na sexta-feira, a transferência de 12 detentos apontados como líderes de grupos na Lemos Brito para a Unidade Especial Disciplinar (UED).

Camelôs
Um confronto entre vendedores ambulantes e guardas civis metropolitanos prejudicou ainda mais o movimento na região do Brás, no centro de São Paulo, no fim da manhã de ontem. Comerciantes fecharam as lojas durante confronto entre camelôs e guardas civis no Largo da Concórdia. O conflito começou por volta das 12 horas, na região do Largo da Concórdia, quando os guardas faziam repressão aos camelôs irregulares, que reagiram contra a apreensão de mercadorias, segundo informações da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

Danos morais
O Tribunal de Justiça do Rio condenou o Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, a pagar indenização de R$ 100 mil à juíza Marcia Cunha, da 2ª. Vara Empresarial do Rio, por danos morais. Em sua decisão, o juiz Alessandro Oliveira Felix sublinha que o Opportunity perseguiu a magistrada e sua família de “forma vil e ardilosa” assim que ela julgou procedente ação que resultou na saída do grupo do controle da Brasil Telecom.