O vigilante Thiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, apontado pela Polícia Civil como autor de pelo menos 39 mortes na capital, entre elas uma série de homicídios contra mulheres, tentou se matar em uma cela da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos, onde está detido em Goiânia, segundo informações do Corpo de Bombeiros.

A corporação que o homem cortou os pulsos com o vidro de uma lâmpada. Duas equipes foram enviadas ao local para prestar socorro. Não há informações sobre o estado de saúde de Thiago. Não há informações sobre o estado de saúde de Thiago.

Thiago foi preso ontem. Segundo a polícia, o mais provável é que o vigilante tenha começado matando aleatoriamente. Depois, acabou estabelecendo um padrão. Suas vítimas eram moradores de ruas, homossexuais e mulheres – a polícia ainda investiga se o suspeito teve participação em outros homicídios.

O primeiro crime da série de assassinatos ocorreu em Goiânia, em 18 de janeiro, quando uma jovem de 14 anos foi executada por homens em uma motocicleta. Já um dos últimos homicídios foi registrado no dia 2 de agosto, em um ponto de ônibus, quando um motociclistas passou pelo local e atirou contra uma mulher. Depois, a polícia notou semelhanças com outros 14 assassinatos de mulheres registrados na capital goiana e começou a desconfiar de que um assassino em série estaria agindo na cidade.

Além dos homicídios, o homem tem no currículo outros crimes. No ano passado, o Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra o suspeito por conta do furto de uma motocicleta no estacionamento de um supermercado. No mesmo ano, ele foi preso em flagrante em uma motocicleta com placa roubada, mas foi solto.

Há cerca de um mês a polícia já desconfiava de Thiago, que acabou sendo preso nesta terça-feira (14), em Goiânia. No último domingo (12), câmeras de segurança flagraram o momento em que Thiago agrediu uma mulher próximo a uma lanchonete. Segundo testemunhas, o suspeito teria atirado na jovem, mas a arma falhou. Ele, então, deu um chute na boca dela. Agora, está detido na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios.